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Perto da final, Jardine exalta "peso" de veteranos do Brasil

Em entrevista coletiva nesta sexta, véspera da decisão com a Espanha em Tóquio, técnico elogia papel de Daniel Alves, Santos e Diego Carlos

6 ago 2021 - 01h20
(atualizado às 01h42)
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O técnico André Jardine não escondeu que a voz da experiência terá um peso relevante para a Seleção olímpica no confronto com a Espanha, neste sábado, pela final dos Jogos Olímpicos de Tóquio. Em entrevista coletiva nesta sexta-feira em Yokohama (madrugada no horário de Brasília), o comandante do time nacional apontou que a vivência do lateral-direito Daniel Alves, do goleiro Santos e do zagueiro Diego Carlos tornaram a equipe mais forte na trajetória até a decisão.

'Agora (Claudinho) tem que trabalhar para ser campeão olímpico e depois para ir à Copa', disse técnico André Jardine (Foto: Lucas Figueiredo / CBF)
'Agora (Claudinho) tem que trabalhar para ser campeão olímpico e depois para ir à Copa', disse técnico André Jardine (Foto: Lucas Figueiredo / CBF)
Foto: Lance!

"Os três jogadores acima da idade deram um peso à nossa equipe, um toque de experiência, de maturidade que nos faltava. Sofremos bastante no Pré-Olímpico, especialmente com o sistema defensivo, que é onde carece de experiência. Normalmente, goleiros jovens jogam menos, zagueiros têm baixa minutagem, a experiência sé vem com tempo, com jogos decisivos. Falar do trio, de Santos, Daniel Alves e Diego Carlos é falar de experiência, falar de jogadores firmados nos seus clubes, talvez nos auges da carreira", disse .

Em seguida, o comandante apontou o camisa 13 da Seleção como um jogador capaz de trazer segurança para seus colegas. "Vemos o Dani, mesmo com 38 anos, numa forma física impressionante. A maturidade que ele tem fala por si, decisões corretas, muito lucido, realmente muito experiente", disse Jardine.

O treinador destacou também os papéis que estão sendo desempenhados por Santos e Diego Carlos nesta Olimpíada ao citar que "um traço de liderança nos três, que ajudou muito, dá um norte, um rumo a seguir". 

Entre os jovens, a presença de Richarlison na equipe foi enaltecida por Jardine na entrevista coletiva. "O Richarlison deu um peso ao ataque, é um jogador da seleção principal, mesmo ele sendo jovem dá um nível de confiança e experiência muito grande, deixa nossa equipe mais potente na frente, com mais peso", afirmou.

Claudinho em alta

O treinador também apostou as suas fichas na ascensão de Claudinho. O meio-campista do Red Bull Bragantino é visto como um jogador com potencial de ascensão à Seleção principal. "O Claudinho não é tão novo assim, já tinha vindo em outras convocações nossas, mas acho legal falar dele. O acompanhei muito na Série B, mas ficava uma ponta de dúvida se estava bem porque o nível do campeonato era mais baixo ou se ele teria nível que a gente imaginava. E o RB Bragantino sobe para a Série A e ele se confirma como grande protagonista", ressaltou Jardine.

"O Brasileiro do ano passado que ele fez o coloca como realidade nossa, um jogador titular da equipe em todos jogos, pelo nível que apresentou, e também acredito que no radar da Seleção principal, porque tem nível para isso. Tem que deixar de ser sonho. Agora tem que trabalhar para ser campeão olímpico e depois para ir à Copa", complementou.

Escalação do time

O treinador evitou antecipar a escalação da equipe. Matheus Cunha voltou a campo e chegou a treinar com bola, mas ainda é dúvida. A próvavel escalação do Brasil para a decisão contra os espanhóis é a seguinte: Santos; Daniel Alves, Nino, Diego Carlos e Guilherme Arana; Douglas Luiz, Bruno Guimarães e Claudinho; Antony, Richarlison e Matheus Cunha (Paulinho).

A Seleção olímpica encerra sua preparação para a decisão à noite (no horário local) e manhã desta sexta-feira no horário brasileiro, com uma atividade no estádio Hodogawa Park Soccer Field.

Lance!
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