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Prata no Rio-2016, saltador sul-africano Luvo Manyonga é suspenso por quatro anos

Atleta, que também foi campeão mundial em 2017, é punido por falhas de localização para realizar exames antidoping e está fora dos Jogos de Tóquio

18 jun 2021 - 11h56
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O atleta sul-africano Luvo Manyonga, medalha de prata na prova de salto em distância nos Jogos Olímpicos do Rio-2016 e campeão no Mundial de Londres-2017, recebeu nesta sexta-feira uma suspensão de quatro anos por não ter cumprido o protocolo de exames antidoping. De acordo com a Unidade de Integridade do Atletismo (AIU, na sigla em inglês), ele não cumpriu os critérios de "paradeiro".

A AIU divulgou que seu Tribunal Disciplinar baniu Manyonga por quatro anos, a partir de 23 de dezembro de 2020, por falhas de localização para realizar exames antidoping. Essa foi a sua segunda violação das regras antidoping da World Athletics, a entidade que comanda o atletismo mundial.

O atleta de 30 anos, que assim perderá os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, pode apelar da decisão da AIU na Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês), que tem sede em Lausanne, na Suíça. Manyonga é o recordista africano do salto em distância com a marca de 8,65 metros.

De acordo com a World Athletics, os atletas devem informar às autoridades o paradeiro pretendido para permitir que os oficiais antidoping os encontrem. Se eles deixarem de mostrar ou fornecer informações erradas três vezes por ano, podem ser punidos.

A AIU disse que Manyonga perdeu um primeiro teste em 26 de novembro de 2019 e era muito impreciso sobre os detalhes da localização para outros dois em 2020.

Em 2012, o sul-africano, também medalha de ouro nos Jogos da Commonwealth (Comunidade Britânica) em 2018, foi banido por 18 meses após o resultado positivo em um exame antidoping para a substância metanfetamina.

Estadão
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