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Quem é o 'tiozão' do skate, o sul-africano Dallas Oberholzer

Atleta de 49 anos conquistou brasileiros durante sua participação no skate park masculino dos Jogos de Paris

7 ago 2024 - 20h29
(atualizado às 21h55)
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Dallas Oberholzer
Dallas Oberholzer
Foto: Reuters

A diferença entre as idades das skatistas mulheres em comparação aos homens que disputam as categorias da modalidade nos Jogos Olímpicos de Paris deixa claro que o esporte abrange diferentes faixas etárias. Se do lado feminino pré-adolescentes e adolescentes disputam, do lado masculino não parece existir idade de corte.

  • A cobertura dos Jogos de Paris no Terra é um oferecimento de Vale.

O 'tiozão do skate', como Dallas Oberholzer ficou conhecido entre os menos familiarizados com a modalidade, é um exemplo. Aos 49 anos, ele é o segundo atleta mais velho que disputou as provas do skate park em Paris-2024, ficando atrás apenas do inglês Andry MacDonald, de 51 anos. O brasileiro Augusto Akio, o Japinha, conquistou o bronze na categoria.

O carisma de Dallas Oberholzer conquistou os brasileiros. Em sua segunda participação olímpica, o atleta sul-africano terminou a competição na 22ª colocação do skate park masculino, mas o seu objetivo era outro.

"A melhor coisa do skate de hoje foi ter minha mãe e minha irmã na plateia. Antes da minha terceira corrida, só de olhar para minha família me deixava tão feliz que estávamos todos gostando de andar de skate. Foi um dos melhores momentos para mim, logo depois que consegui minha melhor pontuação pessoal com tanto amor vindo do público. Obrigado Paris, obrigado a todos os meus amigos do skate", disse ele nas redes sociais.

Quem é Dallas Oberholzer?

  • Oberholzer nasceu em 27 de junho 1975 em Durban, na África do Sul;
  • Ele é skatista profissional desde os anos 1990 e já participou de campeonatos internacionais como o X Games;
  • Oberholzer fundou a organização sem fins lucrativos Indigo Skate Camp, que busca promover o esporte entre crianças como uma ferramenta de autoconfiança e integração social. O skate "mantém as crianças fora das gangues e ajuda na integração social e na saúde mental", explicou ao site Olympics;
  • Ele viveu uma vida mais nômade, viajando pelo mundo, e já foi considerado “velho demais para andar de skate”. Mesmo assim, ele persistiu, abandonando a faculdade de Comércio Exterior para viajar pelo mundo em busca de eventos e shows. “Continuei no skate, fiz uma grande aposta, mas continuo com a minha paixão. Sou como o artista maluco. É por isso que é difícil classificar o skate como um esporte porque você é mais um artista de rua maluco do que um profissional do esporte, então me arrisquei totalmente e parece que agora está valendo a pena”;
  • Oberholzer já veio algumas vezes ao Brasil e, em uma das viagens, ele visitou o Pantanal, onde, segundo ele, ficou frente a frente com uma onça e sobreviveu para contar a história.
Fonte: Redação Terra
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