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Rebeca Andrade iguala recorde de medalhas, cita Senna e reconhece: 'Estou ficando gigante'

Ginasta se compara aos ex-iatistas Robert Scheidt e Torben Grael com cinco conquistas cada

3 ago 2024 - 12h41
(atualizado às 16h44)
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Medalhista de prata, a brasileira Rebeca Andrade comemora título em Paris
Medalhista de prata, a brasileira Rebeca Andrade comemora título em Paris
Foto: REUTERS/Amanda Perobelli

A medalha de prata conquistada no salto neste sábado, 3, nos Jogos Olímpicos de Paris, fez com que Rebeca Andrade igualasse o recorde de conquistas em Olimpíada juntamente com os ex-iatistas Robert Scheidt e Torben Grael, agora todos somam cinco cada. 

  • A cobertura dos Jogos de Paris no Terra é um oferecimento de Vale.

Em Paris, Rebeca também ganhou a prata no individual geral e ajudou a equipe a conquistar o bronze inédito da modalidade coletiva na ginástica artística. Há três anos, em Tóquio, a paulista aproveitou a ausência de Biles e foi ouro no salto, além do vice-campeonato olímpico no individual geral.

Em coletiva de imprensa, ela falou sobre a proximidade do recorde: "Tô ficando gigante, né? E isso é muito legal pro meu tamanho (risos). Eu agradeço muito a minha equipe multidisciplinar, meu treinador, a minha família, que me permitiram que essas coisas acontecessem, sabe? Se fosse por mim mesmo, algumas vezes eu já teria desistido. Então, por conta deles, eu tô aqui, e os meus sonhos, os meus objetivos estão sendo alcançados."

"Poder representar e ser um orgulho, ser referência é algo que eu vou levar pra sempre comigo. Como a gente vê o Senna, como a gente vê vários esportistas que a gente pensa assim: 'Caramba, ele foi gigante. Olha como ele me inspira, olha como ele falou, olha como ele fez, olha como ele é'", completou relembrando o tricampeão mundial, que morreu cinco anos antes do nascimento de Rebeca, mas é inspiração até hoje.

Rebeca ainda pode passar Scheidt e Grael, e vai em busca do pódio nesta segunda-feira, 5, quando disputa a trave às 7h38 (de Brasília) e solo no mesmo dia às 9h23.

Grael tem dois ouros, em Atlanta-1996 e Atenas-2004, uma prata, em Los Angeles-1984, e dois bronzes, em Seul-1988 e Sydney-2000. Robert Scheidt soma dois ouros, Atlanta-1996 e Atenas-2004, duas pratas, em Sydney-2000 e Pequim-2008, e um bronze, em Londres-2012.

E em entrevista ao Terra, Robert Scheidt havia deixado o caminho livre para Rebeca ser recordista. “Mais cedo ou mais tarde o recorde será quebrado. Vou ficar feliz se outro atleta superar minha marca”.

Ficou para trás

Com o prêmio, a ginasta superou Hélia Rogério de Souza Pinto, a 'Fofão' do vôlei, e Mayra Aguiar, do judô, cada uma com três medalhas: Fofão, foi bronze em Atlanta-1996 e em Sidney-2000 e ouro em Pequim-2008. Já Mayra acumulou três bronzes: nas Olimpíadas de Londres-2012, Rio-2016 e Tóquio-2021.

Isaquias Queiroz, da canoagem e presente nos Jogos de Paris, também galga posições no ranking de medalhistas brasileiros. Ele tem quatro medalhas, vencidas nos Jogos do Rio e Tóquio.  

Veja quem são os maiores medalhistas brasileiros em Jogos Olímpicos:

Robert Scheidt, vela: 5 medalhas (2 ouros, 2 pratas e 1 bronze);

Torben Grael, vela: 5 medalhas (2 ouros, 1 prata e 2 bronzes); 

Rebeca Andrade, ginástica artística: 5 medalhas (1 ouro, 3 pratas e 1 bronze);

Serginho, vôlei: 4 medalhas (2 ouros e 2 pratas); 

Isaquias Queiroz, canoagem: 4 medalhas (1 ouro, 2 pratas e 1 bronze);  

Gustavo Borges, natação: 4 medalhas (2 pratas e 2 bronzes);

Marcelo Ferreira, vela: 3 medalhas (2 ouros e 1 bronze); 

Bruninho, vôlei: 3 medalhas (1 ouro e 2 pratas);

Dante Amaral, vôlei: 3 medalhas (1 ouro e 2 pratas); 

Giba, vôlei: 3 medalhas (1 ouro e 2 pratas);

Rodrigão, vôlei: 3 medalhas (1 ouro e 2 pratas);

Emanuel Rego, vôlei de praia: 3 medalhas (1 ouro, 1 prata e 1 bronze);

Ricardo Santos, vôlei de praia: 3 medalhas (1 ouro, 1 prata e 1 bronze); 

César Cielo, natação: 3 medalhas (1 ouro e 2 bronzes);

Fofão, vôlei: 3 medalhas (1 ouro e 2 bronzes);

Rodrigo Pessoa, hipismo: 3 medalhas (1 ouro e 2 bronzes);

Mayra Aguiar, judô: 3 medalhas (3 bronzes). 

Fonte: Redação Terra
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