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Repórter da Globo viraliza por abraçar atletas e comenta emoção de cobrir Olimpíada

Marcelo Courrege chamou a atenção das redes sociais por estar presente em momentos emocionantes com atletas do judô brasileiro

6 ago 2024 - 09h09
(atualizado às 09h12)
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Marcelo Courrege abraça Mayra Aguiar após a derrota da judoca
Marcelo Courrege abraça Mayra Aguiar após a derrota da judoca
Foto: Reprodução/Internet

O jornalista Marcelo Courrege, da TV Globo, chamou a atenção dos internautas e se tornou um dos principais assuntos das redes sociais ao se fazer presente nos momentos mais emocionantes do judô nos Jogos Olímpicos de Paris. Entre derrotas e vitórias, ele esteve presente em momentos bons e ruins, mas todos muito emocionantes e finalizados com um abraço carinhoso entre atleta e repórter.

  • A cobertura dos Jogos de Paris no Terra é um oferecimento de Vale.

"Fico um pouco desconcertado, porque pensando racionalmente, não é o papel do repórter se emocionar nesse nível com um atleta olímpico em um momento em que o foco total deve estar nele. Mas algumas coisas a gente não controla. No caso da Mayra Aguiar, eu a acompanhei desde o início da carreira e me lembro de entrevistá-la com 16 anos, na preparação para o Pan do Rio. Acompanhei vários momentos da carreira dela e sei o tamanho dela para o judô. Então, ali foi muito espontâneo dizer para ela o que eu queria dizer. Aí ela se emocionou, me pediu um abraço e eu dei. A Rafaela Silva também, porque a vi ainda no projeto do Flávio Canto, juvenil", disse ele, comentando alguns desses momentos que viralizaram na internet.

Courrege também abraçou Rochele Nunes, brasileira naturalizada portuguesa, que estava em um momento de grande emoção.

"Neste caso, foi mais a entrevista em si que se tornou emocionante e ela pediu um abraço de consolo porque vem de uma situação muito difícil. Ela é gaúcha, perdeu um irmão há pouco tempo e viu a mãe perder a casa nas enchentes do Rio Grande do Sul", contou.

Apesar de se tratar de um momento espontâneo, Courrege garante que não gostaria de dividir os holofotes com os atletas, verdadeiros heróis brasileiros em busca de uma medalha olímpica.

"São atletas com carreiras de 10, 15, 20 anos no esporte, que se dedicam diariamente. O judô ainda é cruel porque se decide tudo em um dia, o fracasso ou o sucesso."

O jornalista ainda comentou o momento mais alegre até então, com o ouro da judoca Bia Souza.

"A emoção da Bia Souza foi espetacular. Realmente, eu até esperava que ela fosse pegar uma medalha, porque durante esse ciclo fez competições fantásticas. Mas o ouro, na França, derrotando na semifinal a judoca da casa, número 1 do ranking, em sua primeira Olimpíada, realmente me surpreendeu. Vamos nos lembrar para sempre dessa história, porque ela chegou com tudo e conquistou um ouro que o Brasil só tinha conquistado quatro vezes na história. É o esporte que deu mais medalhas ao Brasil, com 28 no total em Jogos Olímpicos, mas essa é apenas a quinta de ouro. Então minha função ali é dimensionar isso para o público, esticar o microfone e ver o que ela vai responder."

Na entrevista com a campeã, o repórter fez história ao colocar a atleta para falar numa ligação de vídeo com a família dela, que estava distante. O momento foi um dos mais repercutidos nas redes sociais.

"A ausência da família aqui foi uma decisão que ela tomou para se concentrar apenas na participação olímpica. Então a primeira coisa que ela gostaria de ver, certamente, era a família. A produtora Lorena Dillon fez aquela ligação e proporcionou isso a ela. A gente viu aquela emoção acontecendo ali. Eu vou me lembrar para sempre dessa medalha", finalizou.

Fonte: Redação Terra
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