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Sucesso do boxe brasileiro em Tóquio teve início no córner

Segundo o treinador Mateus Alves, a ideia é manter em Paris a mesma equipe que disputou os Jogos Olímpicos de Tóquio

10 ago 2021 - 12h22
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O sucesso do boxe brasileiro nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 teve início no córner. As medalhas de ouro, prata e bronze foram fruto de um trabalho iniciado em 2009 com uma comissão técnica, médicos, fisiologistas, nutricionistas, massagistas, preparadores físicos de alto nível, especializado e atualizado.

"Nós temos uma ótima estrutura", revela Mateus Alves, técnico principal da equipe. "Nós temos tudo que é preciso para o nosso dia a dia. Com relação às novas tecnologias e novos planos de trabalho, são adquiridos com o tempo, mas hoje temos tudo que é necessário para o melhor treinamento."

Mateus Alves é o treinador de boxe da Seleção Brasileira Divulgação/CB Boxe
Mateus Alves é o treinador de boxe da Seleção Brasileira Divulgação/CB Boxe
Foto: Divulgação / CB Boxe

Mateus revelou que a "Vamos seguir o planejamento que é feito desde 2009, com torneios internacionais, bases de treinamentos e campeonatos nacionais."

Segundo o treinador, a ideia é manter em Paris a mesma equipe de Tóquio. "Se algum lutador quiser fazer carreira no profissional, vamos substituí-lo dentro das nossas possibilidades. E temos outros nomes sendo trabalhados em outros pesos."

Técnico também em oito mundiais e nas olimpíadas de Londres-2012 e Rio-2016, Mateus afirmou que em Tóquio, Cuba, Grã-Bretanha e Rússia confirmaram o favoritismo, enquanto Usbequistão e Casaquistão não foram bem como se esperava. Já os Estados Unidos, apesar de não conquistarem o ouro, tiveram uma atuação melhor do que em edições olímpicas anteriores.

Leonardo Macedo, também técnico da equipe, deixou um recado importante em vídeo gravado para o "Jornal Cidade". "O boxe brasileiro mostrou em Tóquio que tem condições de estar figurando sempre com boas participações nas olimpíadas e em outras competições. Espero que todos continuem acompanhando o boxe e os outros esportes olímpicos. Olimpíada não é só de quatro em quatro anos, olimpíada a gente faz todo dia."

Estadão
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