Surfe estreia em Olimpíadas com Brasil favorito ao ouro: conheça a modalidade e veja os horários
Com início marcado para domingo, modalidade fará a sua estreia nos Jogos Olímpicos, e Brasil é favorito para conquistar medalhas. Seleção terá Medina, Italo, Tatiana e Silvana
A disputa do surfe nos Jogos Olímpicos de Tóquio terá início neste sábado, e o Brasil desponta como favorito na modalidade. Com Gabriel Medina e Italo Ferreira no masculino e Silvana Lima e Tatiana Weston-Webb no feminino, as chances de um ouro chegar para brasileiros é alta. O LANCE! mostra todos os detalhes da competição.
O surfe olímpico, que ocorrerá na praia de Tsurigasaki, que fica a cerca de 100 quilômetros de Tóquio, apresenta um modelo diferente da WSL, a World Surf League (WSL). Por conta da disputa longe de Tóquio, os surfistas não estão na Vila Olímpica com as demais delegações, mas sim em uma pousada próxima de Tsurigasaki.
Com um total de 40 atletas divididos para masculino e feminino, onde disputarão uma classificatória no primeiro round com cinco baterias, uma repescagem no segundo round com duas baterias e, por fim, um mata-mata com baterias mano-a-mano até a decisão das medalhas.
ROUND 1
No primeiro round do surf olímpico, os 20 atletas irão disputadas cinco baterias de quatro surfistas. Os dois primeiros colocados de cada bateria avançarão para o terceiro round da competição, enquanto os dois últimos irão para a repescagem no segundo round.
ROUND 2
A repescagem do segundo round será composta de duas baterias com cinco atletas em cada uma. Nela, os três melhores de cada bateria serão classificados para o terceiro e último round da competição, enquanto os dois últimos serão eliminados da Olimpíada.
ROUND 3
No terceiro e último round do surfe, os 16 atletas remanescentes na competição disputarão as fases de mata-mata, em que baterias mano-a-mano decidirão os medalhistas olímpicos do masculino e feminino.
COMO FUNCIONAM AS PROVAS?
Cada bateria terá duração de 30 minutos e, ao contrário do Circuito Mundial, elas não serão seguidas uma da outra. Entre as baterias, alguns minutos serão utilizados para apresentar os surfistas.
No soar da buzina, os atletas podem surfar um número indeterminado de ondas, mas apenas as duas melhores serão levadas em conta. Cada onda surfada receberá uma nota de 0 à 10 dos cinco jurados presentes. A maior e a menor nota são descartadas e, por fim, as tres notas restantes são somadas e divididas por três, com o valor de sua média sendo a nota final do surfista.
Para definir cada nota, os juízes avaliam:
1. Comprometimento e grau de dificuldade: risco em ondas e manobras, além do desempenho do surfista em cada uma delas.
2. Manobras inovadoras e progressivas: nesse quesito, são exploradas as manobras que fogem do padrão e que chegam ao máximo que o surfista pode conseguir em uma determinada onda.
3. Combinação de grandes manobras: avalia-se a conexão de manobras realizadas.
4. Variedade de manobras/repertório: mescla de diferentes manobras em ondas.
5. Velocidade, força e fluidez: definição da qualidade de uma manobra.
As notas do surfe, apesar de serem subjetivas, podem variar dependendo de como estarão as ondas. Em um dia de 'mar ruim', uma nota 10 pode sair de um desempenho que não receberia uma nota 8 em um dia de 'mar bom', por exemplo. As notas variam entre:
0,0 - 1,9: Fraca
2,0 - 3,9: Regular
4,0 - 5,9: Média
6,0 - 7,9: Boa
8,0 - 10,0: Excelente
OS ATLETAS
O Time Brasil, no surfe, é um dos grandes favoritos para conquistar medalhas tanto no masculino quanto no feminino. Com Gabriel Medina, número 1 do mundo, e Ítalo Ferreira, número 2 do mundo, o ouro é uma realidade alcançável para os brasileiros.
TATIANA WESTON-WEBB
Atual número quatro do mundo, Tatiana Weston-Webb representou o Havaí como uma nação indepentende até 2018. A gaúcha, porém, viu o Brasil como uma possibilidade de faturar o ouro olímpico, e passou a representar o seu país de origem. Na temporada de 2021 do campeonato mundial, Tatiana chegou a aparecer na segunda colocação.
SILVANA LIMA
Com foco apenas nos Jogos Olímpicos de Tóquio, Silvana Lima, aos 36 anos, voltou à ativa em abril de 2019 após uma grave lesão sofrida em 2018. A brasileira afastou-se dos campeonatos mundiais para ficar totalmente focada na Olimpíada, e é uma grande aposta para conquistar uma medalha.
GABRIEL MEDINA
Número 1 do mundo, Gabriel Medina é o grande favorito ao ouro no surfe, sendo o principal nome no esporte. Único brasileiro bicampeão mundial, Medina chega em ótima fase para disputar a Olimpíada de Tóquio mesmo após diversas polêmicas com a sua esposa e o Comitê Olímpico do Brasil (COB).
ITALO FERREIRA
Atual campeão mundial, Ítalo Ferreira briga com Gabriel Medina para conquistar o ouro olímpico. O brasileiro venceu o ISA World Surfing Games em 2019 também no Japão, em Misayaki, onde encontrou ondas parecidas com as que verá em Tsurigasaki. Atualmente, Ítalo ocupa a segunda colocação do ranking mundial.
CALENDÁRIO - TODOS OS HORÁRIOS DE BRASÍLIA
25 DE JULHO (DOMINGO) - das 19h de sábado às 4:20h de domingo
Round 1 da categoria masculina
Round 1 da categoria feminina
Round 2 da categoria masculina
Round 2 da categoria feminina
26 DE JULHO (SEGUNDA-FEIRA) - das 19h de sábado às 4:40h de domingo
Round 3 da categoria feminina
Round 3 da categoria masculina
27 DE JULHO (TERÇA-FEIRA) - das 19h de sábado às 2:20h de domingo
Quartas-de-final da categoria masculina
Quartas-de-final da categoria feminina
Semifinal da categoria masculina
Semifinal da categoria feminina
28 DE JULHO (QUARTA-FEIRA) - das 20h de sábado às 23:35h de domingo
Bateria da medalha de bronze feminina
Bateria da medalha de bronze masculina
Bateria da medalha de ouro feminina
Bateria da medalha de ouro masculina
Cerimônia de entrega de medalhas feminina
Cerimônia de entrega de medalhas masculina