Técnicos celebram bronze do Brasil na Ginástica Artística: ‘Sonhava com essa medalha’
Rebeca Andrade, Flavia Saraiva, Jade Barbosa, Julia Soares e Lorrane Oliveira conquistam pódio inédito
O Brasil conquistou uma vitória inédita na Ginástica Artística. Na tarde desta terça-feira, 30, as atletas Rebeca Andrade, Flavia Saraiva, Jade Barbosa, Julia Soares e Lorrane Oliveira conseguiram bronze na disputa por equipes nas Olimpíadas de Paris 2024. Os técnicos do grupo celebraram o momento e parabenizaram as meninas.
A cobertura dos Jogos de Paris no Terra é um oferecimento de Vale.
“[A vitória] é coroar um trabalho, o trabalho de muita gente. Quando é um resultado por equipe, todo mundo ganha. [...] É uma caminhada tão longa para você chegar aqui e conseguir um resultado inédito desse”, diz Chico Barretto em entrevista ao Terra.
Ele detalha que, apesar dos contratempos do dia, como o ferimento de Flávia e o desempenho em alguns aparelhos, estavam focados no resultado final. “A gente sempre fala, começou com a Lorrane na paralela, só termina com a Rebeca no salto. Então, até ali pode acontecer de tudo”, detalha.
Iryna Ilyashenko explica que a medalha era muito esperada, não apenas para a equipe, mas também para todos os apoiadores da Ginástica brasileira.
“Foi muito longo o caminho [para a medalha]. Eu já estou em minha sexta Olimpíada. Eu sonhava com essa medalha, mas nunca chegava. A Daiane estava perto, a Jade, na época, estava perto, mas nunca chegava nenhuma medalha. E hoje, elas estavam prontas. Estávamos todos esperando porque pelo resultado mundial, pelo primeiro dia, elas estavam bem próximas”, diz Ilyashenko.
Orientações para a final
De acordo com a profissional, a orientação para as atletas é de não olharem para a nota enquanto ainda estão disputando. Uma vez que todas foram e é exibido o placar final, aí podem olhar.
“A gente sempre orienta: não olha a nota, não liga se você caiu. Vai competindo, do primeiro ao último aparelho. O último saiu. Aí acabou, aí pode olhar! Então, acho que elas nem estavam olhando”, explicou.
A técnica afirma que, com a vitória, há mais confiança para as disputas individuais. Ainda em entrevista, Iryna brinca que já pode se aposentar após a conquista do bronze. “Estou super feliz. Acho que posso já até aposentar porque essa medalha foi um pique na minha carreira, com certeza”, disse.
“A medalha Olímpica, é uma desejada por muitos. Olimpíada é uma vez de quatro anos. Um Mundial é bom e tudo, mas a medalha Olímpica é um pique do nosso trabalho”, descreve.