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‘Topo do mundo’: Rebeca descarta medo por virar ‘grandona’ e planeja terminar faculdade de psicologia

Maior atleta olímpica da história do Brasil voltou a falar da importância da representativa com as suas conquistas

7 ago 2024 - 09h22
(atualizado às 09h47)
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Rebeca Andrade, ginasta
Rebeca Andrade, ginasta
Foto: Paula Reis | Sports Photographer @flamengo

Rebeca Andrade virou um fenômeno mundial. A prova disso pode ser sentida em coletiva de imprensa nesta quarta-feira, 7, na Casa Brasil, em Paris. Jornalistas de vários países se aglomeraram para ver de perto a maior atleta olímpica da história do Brasil. Ao todo, ela conquistou seis medalhas, sendo quatro na edição da capital francesa.

  • A cobertura dos Jogos de Paris no Terra é um oferecimento de Vale.

Com expressão de quem já demonstra cansaço pela maratona enfrentada dentro e fora dos tablados, a paulista de 25 anos encara como naturalidade o assédio e diz que a situação não assusta. Pelo contrário, ela quer virar referência e ajudar outras crianças a transformarem a vida por meio do esporte.

O Instituto Hypolito já teve mais de 2 mil procuras desde o começo da campanha da ginástica artística brasileira na França. O projeto social que revelou Rebeca em Guarulhos, na Grande São Paulo, recebeu mais de 200 consultas nos últimos cinco dias.

“Fico muito orgulhosa. O esporte mudou a minha vida e isso que quero para todos que acreditam na gente, que eles possam acreditar nos sonhos e descobrir dentro do esporte ou se descobrir em outro. O Brasil tem muitos talentos e quanto mais a gente apoiar e incentivar, melhor para gente”, analisou ao reconhecer que sabe que deixa Paris muito maior do que quando chegou.

A representatividade de Rebeca também se estende ao exemplo de poder mostrar que pessoas pretas podem ocupar posições de destaque. “Os negros sempre mostraram a sua capacidade, mas essa Olimpíada está dando mais visibilidade.”

Segundo ela, o exemplo que poderia ser o que ela quisesse veio de casa. “Eu nunca vi a minha cor como algo que iria me impedir de realizar as minhas coisas, foi me ensinado dentro de casa. Minha mãe é uma mulher branca, que criou oito filhos pretos, ela sempre se posicionou da melhor maneira possível e ensinou a gente nunca baixar a nossa cabeça. Eu sempre fui muito forte. Eu nunca passei por momentos ruins dentro do esporte relacionado a minha cor, mas meus irmãos já passaram e é muito difícil você ver alguém que você ama. Isso me fez muito forte, a minha família é minha maior referência, tem que acabar, não podemos aceitar e as pessoas não ter que ver preto no topo e é isso”, resumiu.

Mesmo após anunciar que vai deixar a disputa do solo e do individual geral, Rebeca Andrade não pretende deixar a ginástica em segundo plano. Porém, ela já avisou que a modalidade vai precisar dividir as atenções com a faculdade. Após trancar o curso de psicologia para focar na Olimpíada, a atleta afirmou que deseja se dedicar aos estudos e conquistar o diploma universitário.

Fonte: Redação Terra
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