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Virna crê no bronze por emocional e recuperação de Renan

Ex-atacante, que foi terceiro lugar em Atlanta-96 e Sidney-2000, aposta que a Seleção Brasileira fica com a medalha

6 ago 2021 - 08h30
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A Seleção Brasileira masculina de vôlei entra em quadra na madrugada deste sábado, à 1h30 (de Brasília), na Ariake Aren, no Japão, para enfrentar a Argentina, na disputa pela medalha de bronze dos Jogos Olímpicos de Tóquio.

Virna bota fé na volta por cima do Brasil na competição e cita a recuperação de saúde do técnico Renan Dall Zotto como grande trunfo para ficar com a terceira colocação. “Com certeza a cura da Covid pelo Renan é um incentivo a mais. Não tenho dúvidas em afirmar que todos os jogadores estão fazendo todo o esforço para conquistar essa medalha pra ele”, apostou em entrevista ao Terra.

Renan instrui Lucarelli e Leal durante a partida contra os russos nesta quarta-feira Wander Roberto/COB
Renan instrui Lucarelli e Leal durante a partida contra os russos nesta quarta-feira Wander Roberto/COB
Foto: Wander Roberto / COB

Para ela, a derrota do Brasil para o Comitê Olímpico Russo, por 3 sets a 1, na madrugada de quinta-feira, já faz parte do passado. “Eles têm essa experiência e força de reagir e ganhar. Estou otimista. Pela campanha a gente merece essa medalha”, comentou ela, lembrando que o Brasil só teve duas derrotas na competição, justamente para os russos.

Mas a ex-atacante que foi bronze por duas vezes seguidas: em Atlanta-96 e Sidney-2000, sabe o caminho mais curto para conquistar a medalha. “A Argentina tem esse estilo latino de jogar, parecido com o nosso. Eles têm um dos melhores levantadores do mundo, o Facundo Conte, que é o jogador a ser batido da Argentina. Era o maior pontuador da Olimpíada até ontem. Tem que marcar bem ele, para poder neutralizá-lo. O Brasil tem que sacar muito bem nesse jogo”, explicou.

Facundo Conte, da Argentina, na derrota contra a França Carlos Garcia Rawlins Reuters
Facundo Conte, da Argentina, na derrota contra a França Carlos Garcia Rawlins Reuters
Foto: Carlos Garcia Rawlins / Reuters

Virna sabe, no entanto, que a tensão vai sempre existir nessa rivalidade. “Brasil e Argentina é sempre uma guerra em qualquer modalidade e os argentinos são sempre catimbentos, provocam e xingam”, observou.

A ex-atacante aprovou a transição feita do Bernardinho para o Renan na Seleção Brasileira masculina de vôlei. “A continuidade do trabalho do Renan está sendo excelente. Eles jogaram juntos e a relação deles é de grande amizade. Os meninos estão fechados em busca do mesmo objetivo”.

Bernardinho era o treinador da Seleção Brasileira masculina que foi campeã olímpica na Rio-2016
Bernardinho era o treinador da Seleção Brasileira masculina que foi campeã olímpica na Rio-2016
Foto: CBV/ Divulgação / Estadão Conteúdo

Com o Brasil fora, Virna também não titubeou sobre quem vai ser campeão olímpico. “Apesar da França ter jogado bem contra os argentinos, o título será da Rússia. Eu falei que quem vencesse aquele jogo contra o Brasil seria campeão. Deu azar de as duas seleções se enfrentarem na semifinal, pois são as duas melhores equipes na Olimpíada”, finalizou.

Fonte: Redação Terra
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