'Você pode ter erros, mas é levantar a cabeça e terminar com garra', afirma Júlia Soares após conquista de medalha
Ginasta Júlia Soares, de 18 anos, destacou a importância do apoio familiar em sua trajetória
A ginasta Júlia Soares, de 18 anos, compartilhou suas emoções e reflexões após a equipe feminina conquistar a medalha de bronze na final por equipes da ginástica artística nesta terça-feira, 30, nos Jogos Olímpicos de Paris, destacando a importância do apoio familiar em sua trajetória.
A cobertura dos Jogos de Paris no Terra é um oferecimento de Vale.
Emocionada, a atleta relatou a alegria de ter seus entes queridos presentes durante a competição, especialmente em sua primeira participação olímpica. "A gente chorou juntos. O apoio da minha família é essencial, não só para mim, mas para todos os atletas. Não é todos os dias que a gente está afim de treinar, não é todos os dias que a gente está bem. Mas é o apoio da família que faz toda a diferença na vida de um atleta. Várias vezes eu quis desistir, mas sempre tive o apoio da minha família, das minhas técnicas, que faz total diferença."
Júlia ainda destacou que a presença de sua família foi crucial para ela, não apenas emocionalmente, mas também na sua motivação e desempenho. "Foi muito importante na minha vida ter eles na minha primeira Olimpíada aqui junto comigo. É incrível eles poderem ver como é uma competição grande e é incrível poder ver eles lá na arquibancada torcendo por mim."
Comentando sobre sua evolução e as expectativas para futuras competições, a ginasta expressou sua determinação em continuar competindo e melhorando. "Eu lutei muito para estar aqui e vim para representar da melhor forma possível. E essa final, para mim, foi algo inesperado, e eu fiquei extremamente feliz com isso."
Ela também falou sobre seu foco nas próximas competições: "Eu quero vir feliz, aproveitar, claro com o foco e a mentalidade focada no momento, mas eu quero realmente aproveitar essa oportunidade que eu tive. E essa é a minha primeira Olimpíada e eu quero ir para muitas mais Olimpíadas, muitas outras competições e poder estar cada vez mais evoluindo."
Júlia ainda refletiu sobre os desafios enfrentados, incluindo erros cometidos durante a competição, e como o apoio de suas colegas de equipe foi fundamental. "Hoje eu tive vários erros, principalmente na trave, que o mental ali na hora é excepcional. Infelizmente eu tive a queda, mas eu levantei a cabeça e terminei a minha série da melhor forma e é isso que importa para a gente. Os erros acontecem, realmente acontecem, são com todas as ginastas, todos os atletas."
Ela destacou a importância de manter a resiliência e a determinação, independentemente dos contratempos: "Você pode cair, você pode ter seus erros, mas é você levantar a cabeça e terminar com garra. O apoio que eu tive das meninas, não só na trave, mas na toda a competição, é algo que faz total diferença na vida das pessoas."
Por fim, a atleta falou sobre sua motivação para as próximas competições, reforçada pelo sucesso alcançado até o momento. "É uma medalha que, para todas nós é realmente uma felicidade. A gente veio em busca disso, primeiramente em busca de dar o nosso melhor. Nas finais, eu vou estar competindo com as melhores do mundo, e eu estou entre elas. Eu realmente quero aproveitar esse momento, curtir e, se Deus quiser, vai dar tudo certo."