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Wallace admite fim de ciclo na Seleção e Lucão quer ficar

Jogadores definem caminhos diferentes após o Brasil perder o bronze nos Jogos Olímpicos de Tóquio

7 ago 2021 - 08h23
(atualizado às 08h39)
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Wallace e Lucão estão com planos diferentes. Enquanto o oposto entende que seu ciclo na seleção brasileira masculina de vôlei se encerrou, o central quer continuar na equipe. Os dois falaram ainda com a cabeça quente, após o revés para a Argentina na disputa pelo bronze nos Jogos Olímpicos de Tóquio que tirou o Brasil do pódio pela primeira vez desde Sydney-2000.

Wallace bloqueia o ataque de Ran Takahashi nesta terça-feira nos Jogos Olímpicos de Tóquio Carlos Garcia Rawlins/Reuters
Wallace bloqueia o ataque de Ran Takahashi nesta terça-feira nos Jogos Olímpicos de Tóquio Carlos Garcia Rawlins/Reuters
Foto: Carlos Garcia Rawlins / Reuters

"Acho que é o fim do meu ciclo", afirmou Wallace após a partida deste sábado. "Estou há 11 anos na seleção, acredito que para mim seja o último. Acho que tudo que eu poderia dar para a seleção foi dado, e agora é bola para frente", justificou o oposto de 34 anos. Ele foi eleito o melhor jogador da Liga das Nações há um mês e meio, mas teve um desempenho irregular na Olimpíada de Tóquio.

Lucão é da mesma geração que o Wallace e, assim como o companheiro, ostenta um ouro, conquistado no Rio-2016, e uma prata, em Londres-2012. O central de 35 anos, porém, considera que ainda pode contribuir com a seleção brasileira em quadra. Ele foi um dos poucos destaques da instável campanha da equipe em Tóquio.

"Eu sou teimoso. Ano que vem é ano de Mundial. Eu sempre falei que vão ter que me tirar de ambulância da seleção brasileira, enquanto eu tiver condições, enquanto o treinador me convocar, estarei na seleção", enfatizou o atleta. "Se for para jogar um amistoso, se for para jogar Sul-Americano, qualquer coisa vou estar lá, porque é o que a gente ama fazer, é o que a gente gosta de fazer, é o que traz o sustento para nossa família. O vôlei me deu tudo que tenho, então não posso dizer não. Eu me cuido. Estou sempre focado", completou.

Já Bruninho, também de 35 anos, mas ainda mais experiente que os dois, já que disputou em Tóquio a sua quarta Olimpíada, não está certo sobre o seu futuro na seleção. O levantador, capitão do Brasil, prefere tomar uma decisão em outra ocasião, com a cabeça fria. Mas reconhece que a seleção deverá passar por uma renovação em um ciclo mais curto até os Jogos de Paris, em 2024.

"Nessas horas é difícil fazer uma avaliação. Com certeza, é um momento muito tenso também. Tudo isso que a gente vem vivendo nessa temporada, então, nesse momento, a fadiga mental é muito grande. Difícil até dizer o que vai acontecer no futuro. A gente tem jogadores para mais de 33, 34 anos. Então, não sei o que o pessoal está pensando e o que nós também vamos decidir", opinou.

A frustrante campanha em Tóquio foi a pior da seleção brasileira masculina de vôlei desde Sydney, quando também ficou fora do pódio. Na Austrália, o Brasil também perdeu para a Argentina, mas nas quartas de final, e fechou sua participação em sexto. No Japão, terminou em quarto depois de disputar quatro finais olímpicas seguidas.

Estadão
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