Zé Roberto Guimarães encara 9ª Olimpíada e revela frio na barriga
Trajetória olímpica começou como atleta quando disputou em Montreal-1976
O técnico da seleção brasileira feminina de vôlei, José Roberto Guimarães, faz 70 anos no próximo dia 31 de julho, e vai disputar pela nona vez os Jogos Olímpicos, agora em Paris. A sua trajetória no esporte começou como atleta, quando disputou em Montreal-1976, e agora como comandante.
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Mesmo com tanta experiência em quadra, o treinador conta que sente frio na barriga. “Claro, acho que uma Olimpíada é diferente da outra. Toda atmosfera mexe muito com a gente. A busca incessante pela vitória, a possibilidade do tri Olímpico e colocar a bandeira do País no topo do pódio são combustíveis”, disse em entrevista ao COI.
O comandante brasileiro ainda destacou que está acostumado à pressão. “Aprender a lidar com ela [a pressão] é um privilégio. Eu acho que uma vida sem pressão é uma vida sem significado. Mas lógico, tem que trabalhar bem com isso, saber sair dos momentos difíceis com raciocínio, para fazer diferença em momentos decisivos que vão nos levar à vitória”, esclareceu.
Zé Roberto destaca que a preparação em Saint-Ouen-sur-Seine serve para aprimorar o lado tático, transição de jogo, tempo da bola, relação bloqueio e defesa. “Precisamos ajustar isso um pouco melhor para contra-atacar melhor. O grupo tem evoluído, melhorado. Essa é a pegada para a participação dos Jogos Olímpicos, que vai requerer muito, vai exigir bastante do nosso time durante todo esse processo que nós vamos estar aqui”, explicou.
O Brasil estará no Grupo B, ao lado de Quênia, Japão e Polônia, e a estreia será contra as quenianas, no dia 29 de julho, às 8h (de Brasília).
Nos Jogos de Paris, a seleção brasileira feminina de vôlei tenta a sua terceira medalha de ouro, já que venceu em Pequim-2008 e Londres-2012.