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Jogos Pan-Americanos

E o namoro? Amor no Pan tem saudade e encontro na lavanderia

Namorados, Angélia Kvieczynski e Daniel Paiola aproveitam conexões em aeroporto e até lavanderia para matar saudade

16 jul 2015 - 12h03
(atualizado às 15h41)
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Manter um relacionamento não é fácil. Se você for um atleta, então, pior ainda. Mas e sua namorada também for profissional em alguma modalidade? Quase impossível deve estar pensando, não é? Não para Daniel Paiola e Angélica Kvieczynski, atletas do badminton e ginástica rítmica, respectivamente. Para eles, o amor fala mais alto e vale tudo para driblar a distância, seja em encontros no aeroporto ou até mesmo em uma lavanderia.

Medalhistas dos Jogos Pan-Americanos de 2011, eles se conheceram um ano depois, como embaixadores das Olimpíadas Escolares. Segundo Daniel, ambos passavam por um momento delicado e isso, de certa forma, os uniu.

“Nós nos conhecemos em um momento bem difícil de nossas vidas. Eu tinha acabado de ficar de fora dos Jogos Olímpicos de Londres, e estava até pensando em parar de competir, e ela tinha realizado uma cirurgia no ombro, e pensava a mesma coisa. De uns 15 embaixadores, éramos os únicos solteiros. Então teve uma ajudinha de todo mundo, sempre sobrava eu e ela e foi assim que começou nossa amizade”, contou Daniel após conquistar a medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos de Toronto.

Angélica tieta namorado após medalha de prata no badminton
Angélica tieta namorado após medalha de prata no badminton
Foto: Instagram / Reprodução

Agora você deve estar pensando: “mas como fazem com a distância? Eles devem viajar o mundo em momentos distintos atrás das competições. Como se veem?”. E é verdade. Como os dois são atletas de alto nível, a distância é algo que realmente incomoda, mas eles abusam da criatividade para driblá-la.

“É claro que tivemos o problema da distância: ‘será que vai dar certo? Ela é atleta, eu também viajo muito...’. Mas tentamos nos ver sempre que possível. Como ela viaja muito, e é de Toledo-PR, ela para muito em São Paulo ou Campinas em escala. Então sempre que dá nos encontramos no aeroporto, nem que seja só para tomar um café, dar um abraço, um beijo e ‘tchau, até a próxima’”, contou Daniel.

Daniel conquistou uma medalha de prata no badminton
Daniel conquistou uma medalha de prata no badminton
Foto: Terra

Em Toronto, apesar de estarem na Vila Pan-Americana, os horários não batem e sacrifícios são necessários. “Ela chegou domingo e eu já estava competindo. Ela até veio me ver nas quartas de final, mas, às vezes, não dá nem tempo de comer juntos. Ontem (terça), conseguimos nos encontrar apenas na lavanderia da Vila. Ficamos lavando roupa e conversando. Ela ainda tinha treino cedo e aí fiquei para recolher a roupa dela, é assim...”, disse esbanjando bom humor.

Angélica Kvieczynski em apresentação da ginástica rítmica
Angélica Kvieczynski em apresentação da ginástica rítmica
Foto: Washington Alves/Inovafoto/COB / Divulgação

Em algumas participações no programa Terra Olímpicos, Angélica já revelou uma pressão sobre Daniel pelo próximo passo. Mesmo com apenas 23 anos, a ginasta já aperta o jogador de badminton, que está com 26, para levá-la ao altar.

"Todo dia eu coloco essa pressão nele”, revelou Angélica. E Daniel, como bom namorado, já entendeu. “Tem grandes chances de dar em casamento, a pressão está começando”, disse, ouvindo um “carinhoso” incentivo de Hugo Arthuso, seu companheiro de quadra. “Está na hora”, brincou com o parceiro.

É o amor! Ginasta faz "maratona" para ver namorado no Pan:
Fonte: Terra
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