Canadá massacra, e Brasil mantém tabu desde Havana 1991
Seleção feminina não consegue parar donas da casa e agora buscará consolação na disputa pela medalha de bronze
A Seleção Brasileira feminina de basquete não conseguiu suportar o ritmo do Canadá e foi massacrada por 91 a 63, neste domingo, pelas semifinais dos Jogos Pan-Americanos de Toronto. Com o resultado no Centre Athletic Ryerson, a equipe do técnico Zanon agora terá de disputar o bronze contra as cubanas e mantém um tambu amargo de não vencer o torneio de basquete entre as mulheres desde o Pan de Havana de 1991, quando ainda contava com Paula, Hortência e Janeth.
O destino da partida foi decidido já no primeiro quarto. As canadenses começaram de forma avassaladora, abrindo 11 a 4 nos primeiros cincos minutos. A surra prosseguiu e o quarto foi fechado em 22 a 9. Dominando os rebotes ofensivos e defensivos e aproveitando o nervosismo brasileiro para acertar a cesta, as donas da casa fecharam o primeiro tempo em 35 a 21.
No terceiro quarto, a Seleção Brasileira perdeu completamente a cabeça. Sem conseguir pontuar nem parar as canadenses, o atropelo se ampliou e a vantagem ficou em 68 a 39. A própria torcida canadense, sentindo a facilidade na vitória, reduziu o barulho e o incentivo para as jogadoras.
No último quarto, o Canadá já começou a poupar parte das titulares para enfrentar nesta segunda os Estados Unidos - que superaram Cuba na outra semifinal, por 65 a 64, depois de estarem com uma desvantagem superior a dez pontos. Mesmo com a redução do ritmo, as canadenses ainda seguiram com total domínio e comemoraram com extrema facilidade a vitória e a vaga na grande decisão.
Para se ter uma ideia do massacre, 11 das 12 jogadoras canadenses pontuaram na partida. Por sua vez, o Brasil teve poucos destaques, exceto por Isabela Macedo e Tainá, respectivamente com 16 e 14 pontos. O Brasil volta a Reyerson às 17h (de Brasília) para enfrentar as cubanas. A decisão entre americanas e canadenses será às 21h45.