Mas já? Tenistas brasileiras podem estrear e ir para final
Bia Haddad e Paula Gonçalves já entram na semifinal no torneio de duplas femininas nos Jogos Pan-Americanos de Toronto
As jovens Bia Haddad e Paula Gonçalves ainda nem entraram em quadra nos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015, mas já podem dizer que estão a um passo de conquistar uma medalha na competição. Em episódios que só costumam acontecer em Pan, as brasileiras veem a possibilidade de ao mesmo tempo que disputarão sua estreia no torneio, estarem perto de carimbar uma vaga para a disputa do ouro e da prata na cidade canadense.
O motivo disso é o fato de apenas terem sete duplas femininas inscritas para a disputa do torneio feminino de duplas. Como as brasileiras são as melhores ranqueadas entre todas as equipes da competição, elas passam direto das quartas de final para semifinal e ficam apenas na espera das adversárias para essa decisão.
"Nunca passei por isso, é a primeira vez. Vai ser uma experiência diferente, às vezes as meninas que vem atrasadas vem com ritmo. É perigoso, a gente tem que estar bem preparada, elas vão estar com o ritmo já de quadra. A gente já chegou antes, mas só estamos treinando. Primeira rodada sempre é duro. A gente conhece bem essas meninas que estamos esperando, temos que jogar ponto a ponto, independente de quem estiver do outro lado, a gente tem que se impor e fazer o que a gente sabe", afirmou Bia Haddad.
A dupla brasileira enfrentará quem sair vencedor do duelo entre as chilenas Fernanda Brito e Daniela Seguel contra as mexicanas Victoria Rodrigues e Marcela Zacarias. A partida ainda não tem data para acontecer. Para Bia Haddad, mesmo vivendo situações inusitadas como essas e com a presença ínfima de público no primeiro dia de competições, os Jogos Pan-Americanos nutre um sentimento diferente para jovens tenistas que estão começando a carreira, como é o caso dela.
"É diferente, Sul-Americano, Mundial, Pan-Americano e Olimpíada tem um gostinho especial, a gente não joga por nós, a gente joga por uma confederação, país, família, amigos e toda nossa equipe, toda uma confederação que suporta a gente. Não tendo as europeias e as asiáticas, onde o tênis está em alta hoje em dia, facilita para gente. É uma oportunidade da gente se expor, ter chance de ir atrás de uma medalha".