Após prata no Pan, canoagem mira vaga olímpica no Mundial
Quarteto formado por Roberto Maehler, Vagner Souta, Celso Dias e Gilvan Bitencourt ficou atrás apenas de Cuba na modalidade K4 1000 m
A equipe brasileira de canoagem mal conquistou a medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos e já começa planejar o desempenho no próximo Mundial, que será realizado em agosto, em Milão, valendo vaga para a Olimpíada de 2016. O quarteto formado por Roberto Maehler, Vagner Souta, Celso Dias e Gilvan Bitencourt acabou atrás apenas de Cuba na manhã deste domingo na categoria K4 1000m e acredita que vai conseguir melhorar o tempo para estar no Rio de Janeiro no ano que vem.
Roberto Maehler, um dos mais experientes da embarcação brasileira, explicou como funciona o formato de classificação e mostrou otimismo para alcançar o objetivo final.
“No Mundial não buscamos uma colocação. É mais uma briga interna para conseguir a vaga olímpica. Esse é o grande objetivo. Serão mais ou menos 140 países brigando por 12 vagas. Funciona assim: os dez primeiros colocados, aqueles que chegam à final, garantem seu lugar. Só que além desses dez, eles dão vaga para mais dois outros continentes, que não seja europeu. Foi assim também em 2011, quando Austrália e China acabaram entrando neste quesito”, explicou Roberto em conversa com o Terra .
“Estamos otimistas para a disputa. Acreditamos que precisamos baixar dois centésimos pela vaga olímpica. Queremos brigar de igual para igual com os adversários diretos”, completou, antes de responder qual era a porcentagem de chance do Brasil ficar com a vaga: “1.000%”.
Para alcançar a vaga olímpica, a equipe brasileira aperfeiçoa seu desempenho em Curitiba. “Temos uma nova estrutura, começamos em novembro do ano passado lá e é muito boa. Estamos em uma fase de adaptação ao novo centro, que também está evoluindo e deve melhorar ainda mais”, disse.
Roberto é um dos canoístas mais experientes da equipe brasileira. A medalha de prata deste domingo foi a terceira dele seguida em Jogos Pan-Americanos. Antes disso, ele conquistou um ouro em 2007 e um bronze em 2011.
“No Rio de Janeiro eu entrei como a renovação da modalidade, era o atleta estreante. Hoje já sou considerado o experiente da turma, com três Pan-Americanos, sendo um ouro e um bronze. Tenho a confiança do treinador para puxar a tripulação e respeito dos outros atletas”, finalizou.
Ranking Geral - País | Ouro | Prata | Bronze | TOTAL |
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Canadá | 10 | 8 | 6 | 24 |
Estados Unidos | 7 | 5 | 7 | 19 |
Colômbia | 6 | 5 | 3 | 14 |
México | 4 | 6 | 7 | 17 |
Brasil | 4 | 4 | 5 | 13 |
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