A capa desta terça-feira do jornal The New York Post, um dos dez de maior circulação nos Estados Unidos, ironiza o ex-ciclista Lance Armstrong. O diário publica uma imagem da pulseira amarela da fundação do ex-ciclista, a Livestrong, mudando o nome da entidade para “Liestrong”, uma junção em inglês entre as palavras “mentira” e “forte”.
“Lance Armstrong assegurou seu lugar entre os mais asquerosos mentirosos da história ontem (segunda-feira), quando, depois de anos de negações, confessou ter-se dopado no caminho para os títulos da Volta da França”, publica o diário.
Nesta segunda, Armstrong gravou uma entrevista com Oprah Winfrey. O material só vai ar na próxima quinta-feira, com transmissão no site oficial da apresentadora americana e na emissora Oprah Winfrey Network, mas ela á confirmou, em entrevista à rede CBS, que o ex-ciclista reconheceu o uso de substâncias proibidas para melhorar o rendimento esportivo.
Até esta entrevista, o americano sempre havia negado as acusações de doping. No fim do ano passado, a UCI (União Ciclística Internacional) retirou os sete títulos de Armstrong na Volta da França, acatando um relatório divulgado pela Agência Antidoping dos Estados Unidos (Usada). O dossiê da agência inclui mais de 1 mil páginas com testemunhos, e-mails, registros financeiros e análises de laboratório de amostras de sangue, chegando à conclusão de que o ex-atleta coordenou o “mais sofisticado” esquema de doping que o esporte já viu.
Armstrong, 41 anos, anunciou em outubro passado, em meio às acusações de doping, que deixaria a presidência da Fundação Lance Armstrong, conhecida como Livestrong. A fundação não tem fins lucrativos, foi fundada em 1997 e já arrecadou aproximadamente US$ 500 milhões (cerca de R$ 1 bilhão) para auxiliar pacientes com câncer. O órgão tinha como símbolo marcante a venda da pulseira amarela na qual se lia a palavra “Livestrong”, trocada por “Liestrong” na capa do jornal americano. O ex-ciclista teve câncer no testículo em 1996, mas superou a doença para voltar às competições.
Com o ex-ciclista dopado Lance Armstrong e o brasileiro Luiz Adriano, que desrespeitou o fair play durante partida do Shakhtar Donetsk na Liga dos Campeões, a revista americana Sports Illustrated listou os "antidesportistas" de 2012; veja os destaques negativos do esporte nos últimos meses
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14. New Orleans Saints "Os Saints foram tudo, menos santos", escreveu a revista. Em março deste ano, o coordenador de defesa Greg Williams foi denunciado por estabelecer um programa que recompensava jogadores que lesionassem adversários durante as partidas da NFL entre 2009 e 2011. Mais de 25 atletas foram lesionados por atletas dos Saints no período. Willians foi banido do esporte, enquanto outros atletas e o técnico Sean Payton também foram suspensos
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13. Jeffrey Loria Dono do Miami Marlins, franquia da Major League Baseball nos Estados Unidos, Loria negociou 12 jogadores depois de garantir que o novo estádio da equipe, orçado em US 634 milhões (R$ 1,3 bilhão), seja pago com financiamento público. Ao todo, os contribuintes da Flórida vão desembolsar 80% do valor, cercade de US$ 409 milhões (R$ 869 milhões)
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12. Steve Blake Steve Blake perdeu a cabeça durante uma partida do Los Angeles Lakers na NBA quando ouviu a cobrança das arquibancadas durante intervalo. "Você precisa acertar essas open balls", disse o torcedor. Blake respondeu com obcenidades e xingamentos que renderam multa de US$ 25 mil (R$ 53 mil)
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11. Melky Cabrera Melky Cabrera estava na metade daquela que prometia ser a melhor temporada de sua carreira no beisebol quando testou positivo para testosterona e foi suspenso por 50 jogos. Ele ainda criou um esquema envolvendo um site falso o qual tentou culpar, mas não teve a culpa reduzida e está fora do San Francisco Giants
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10. Kurt Busch Um das grandes personalidades da Nascar, Kurt Busch perdeu a cabeça ao ouvir uma pergunta capciosa de Bob Pockrass, um dos mais respeitados jornalistas da categoria. Irritado, o piloto ameaçou espancar o repórter com termos impublicáveis
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9. John Terry John Terry já era mal visto pelos ingleses depois de ser revelada a história de como traiu sua esposa com a namorada do companheiro de Chelsea, Wayne Bridge. A denúncia de racismo contra Rio Ferdinand, do Manchester United, foi o auge do antidesportismo do ex-capitão da seleção inglesa
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8. Cameron van der Burgh Cinco dias depois de conquistar a medalha de ouro nos 100 m peito, o sul-africano Cameron van der Burgh admitiu ter dado uma golfinhada extra além das permitidas. Provas de vídeo não podem ser utilizadas de forma retroativa para modificar o resultado das provas olímpicas, então ele ficou com a vitória apesar da vantagem indevida
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7. Christine Sinclair A vitória dos Estados Unidos sobre o Canadá na semifinal do torneio feminino de futebol dos Jogos Olímpicos de Londres não passou de uma fraude. Segundo a canadense Christine Sinclair, o árbitro definiu o resultado da partida antes mesmo de ela começar. Meses depois do ocorrido, ela ainda diz não se arrepender de dar essa declaração polêmica
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6. Taoufik Makhloufi Uma lesão altamente contestável no joelho tirou Taoufik Makhloufi da briga por medalha nos 800 m nos Jogos Olímpicos de Londres. A suspeita de forjar o problema para se poupar para a final dos 1.500 m, para a qual era favorito, fez o Comitê Olímpico Internacional (COI) chegar a tirá-lo da disputa, mas Makhloufi acabou recolocado na prova e se sagrou campeão
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5. Philip Hindes Quando viu que a equipe de ciclismo da Grã-Bretanha começou mal uma prova no velódromo durante os Jogos Olímpicos de Londres, Philip Hindes desistiu de tentar a recuperação e caiu de propósito, forçando o reinício da prova. O antidesportismo deu a oportunidade de chegar à conquista do ouro
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4. Luiz Adriano O brasileiro Luiz Adriano chocou os torcedores na Liga dos Campeões, durante vitória do Shakhtar Donetsk sobre o Nordsjaelland: aproveitou bola devolvida por sua equipe para o adversário, um caso de Fair Play, para dominar, driblar o goleiro, que não esboçou reação, e marcar um dos gols da partida. O jogador acabou punido com uma partida de suspensão
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3. Raffi Torres Conhecido pela truculência com a qual atua na Liga Americana de Hoquei (NFL) pelo Phoenix Coyotes, Raffi Torres recebeu 25 partidas de suspensão por falta perigosa, na qual acertou o rosto de um adversário. Trata-se da terceira maior suspensão da história da liga
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2. Badminton olímpico Uma combinação de resultados durante o torneio feminino de badminton nos Jogos Olímpicos de Londres causou a exclusão de quatro duplas, por tentativa de manipulação das chaves de quartas de final
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1. Lance Armstrong Eleito pela Sports Illustrated o maior antidesportista do ano, o ciclista Lance Armstrong mereceu o título ao protagonizar um dos maiores escândalos de doping da história do esporte. O americano comandou esquema de dopagem, o que incluiu incentivo para que seus companheiros de equipe tomassem testosterona também, e assim perdeu todos os títulos - incluindo sete da Volta da França