RJ: Justiça tranca ação penal contra Lochte por crime falso
Nadador respondia processo por denunciar um crime falso
A Justiça do Rio de Janeiro trancou a ação penal contra o nadador norte-americano Ryan Lochte, que havia denunciado um crime falso durante os Jogos Olímpicos de 2016.
No Brasil em agosto do ano passado para competir nas Olimpíadas, o nadador tinha relatado à polícia, naquela época, que fora assaltado com mais três atletas quando voltava de uma festa.
Mas, de acordo com a Polícia Civil, o grupo de nadadores tinha danificado um posto de gasolina e tentava ocultar o delito. Ryan Lochte e o colega James Feigen foram formalmente acusados de comunicação falsa de crime, mas a defesa dos atletas alegou que a polícia agiu com base em uma entrevista cedida pelo astro norte-americano à emissora NBC. O réu foi formalmente ouvido apenas no dia seguinte.
Ontem, a 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro aceitou o pedido da defesa e trancou o processo, entendendo que só ocorre crime de comunicação falsa de delito quando a polícia toma medidas a partir da narrativa da suposta vítima - e não quando o depoimento ocorre depois da polícia começar a agir. A decisão ainda não foi publicada. Devido à mentira, o nadador foi penalizado com uma suspensão de 10 meses, que terminou no dia 1 de julho.