Brasil 'foge' de potências em grupos olímpicos do rúgbi de sete
Equipe masculina cai na chave de Fiji, Estados Unidos e Argentina, enquanto as mulheres estão juntas de Canadá, Grã-Bretanha e Japão, na disputa que acontece em agosto
As Seleções Brasileiras de rúgbi de sete já conhecem seus adversários para a disputa da Olimpíada do Rio de Janeiro, em agosto. Nesta terça-feira, foram sorteados os grupos para a competição, e o Brasil ficou longe das potências da modalidade.
Entre os homens, o país está na chave A da Rio-2016, ao lado de Fiji (cabeça de chave), Argentina e Estados Unidos. Os outros grupos são compostos por África do Sul, Austrália, Espanha e França (B), e Nova Zelândia, Grã-Bretanha, Quênia e Japão (C).
Já no feminino, o Brasil caiu no Grupo C, junto do Canadá, Grã-Bretanha e Japão. As outras chaves terão Austrália, Estados Unidos, Fiji e Colômbia (A), e Nova Zelândia, França, Espanha e Quênia (B).
- Prefiro não enfrentar seleções como Nova Zelândia e Austrália na fase de grupos. Elas têm uma forte cultura do rúgbi, jogam em um nível altíssimo. Para nós, terminar acima da oitava posição será uma conquista. Não temos a cultura do rúgbi como outros países, mas a distância está diminuindo. O esporte tem crescido demais no Brasil - disse a atleta brasileira Edna Santini.
As 12 equipes são divididas em três grupos na primeira fase, sendo que os dois primeiros colocados avançam diretamente às quartas de final, assim como os dois melhores terceiros colocados. A tabela com a ordem e data dos jogos será divulgada em meados de julho.
- A gente acabou ficando no grupo deles, dos Estados Unidos, que vêm se preparando muito para as Olimpíadas, e da Argentina, uma potência sul-americana e mundial. Não vai ter jogo fácil, mas o Brasil está preparado - afirmou o auxiliar técnico da seleção masculina, Daniel Gregg.