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Forças Armadas darão 'alívio' às polícias na segurança da Rio-2016

Ministro da Justiça afirma que efetivo terá 21 mil homens no dia 17 de julho

6 jul 2016 - 13h11
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O ministro da Defesa, Raul Jungmann, justificou nesta quarta-feira o acréscimo de 3 mil homens das Forças Armadas para integrar a segurança do Rio de Janeiro durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, em auxílio às polícias militar e civil. A medida foi tomada a pedido do estado, que solicitou apoio ao Exército nas atividades de segurança pública, e não apenas como contingencia (em caso de insuficiência), conforme previsto inicialmente. Agora, haverá 21 mil agentes.


                        
                        
                    Ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, está no Rio de Janeiro para tratar da segurança (Foto: Roberto Castro/ME)
Ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, está no Rio de Janeiro para tratar da segurança (Foto: Roberto Castro/ME)
Foto: Lance!

Diante dos problemas que o governo estadual enfrentou no setor nos últimos meses, com falta de recursos para pagar policiais, o auxílio das Forças Armadas passou a ser visto como uma necessidade imediata. Nesta quarta-feira, de acordo com o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, o salário integral de junho, e todas as diárias de trabalhos extras desde janeiro, além de um bônus relativo a 2014, foram quitados. Mesmo com o cenário normalizado, houve o entendimento de que o suporte será necessário.

Atualmente, 6 mil homens das três Forças Armadas, preparados e equipados para exercer todo o conjunto de papeis dos quais estão encarregados, já se encontram no Rio de Janeiro, testados e treinador, prontos para entrar em ação. No dia 15, o efetivo chegará a 18 mil. No dia 17, contará com 21 mil, de acordo com Jungmann.

- Inicialmente, teríamos 18 mil trabalhando diretamente na Olimpíada. Mas houve uma solicitação do governador (Francisco) Dornelles para que fosse disponibilizado um maior efetivo. O pedido foi integralmente aceito

- explicou o ministro, em coletiva no Rio.

Haverá uma reserva técnica para, se necessário, suprir qualquer necessidade, o que pode aumentar o número. A promessa é de que não faltará dispositivo de segurança para garantir a realização da Olimpíada. Os ministros afirmaram que os recursos foram mobilizados, e se for preciso, mais serão dosponibilizados.

- Faremos policiamento ostensivo das vias olímpicas. Militar fica armado o tempo todo. Tem Defesa e segurança pública integrados. Nós não substituiremos as polícias, mas os aliviaremos para as missões do dia a dia que a cidade impõem - afirmou Coordenador Geral de Defesa de Área, general Fernando Azevedo.

O Exército ficará responsável pelas áreas de competição da Barra da Tijuca e Deodoro, na Zona Oeste, e Maracanã, na Zona Norte do Rio, além do patrulhamento em aeroportos e vias expressas como as Linhas Amarela, Vermelha e Avenida Brasil. A Marinha auxiliará em outros pontos da cidade.

A estimativa das Forças Armadas é que serão utilizados 12 navios, 1.169 viaturas, 70 veículos blindados, 28 helicópteros, 48 embarcações de diferentes tipos e 174 motos no período.

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