Ricardinho decide, e Brasil leva quarto ouro no futebol de 5
Camisa 10 marca o gol da vitória de 1 a 0 sobre o Irã e mantém a hegemonia do país no esporte
Brasil e futebol de 5. O casamento perfeito rendeu, neste sábado, a 13ª medalha de ouro para o Brasil nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro. Em um duelo apertado, triunfo por 1 a 0 sobre o Irã na decisão da modalidade. Ricardinho, ainda no primeiro tempo, definiu o confronto. A Argentina faturou o bronze ao bater a China nos pênaltis na disputa do terceiro lugar.
Como já era esperado o Brasil dominou as ações nos primeiros 45 minutos. Com bom controle de bola, as ações sempre se concentravam em Jefinho e Ricardinho. Os dois alas/pivôs procuravam sempre as jogadas em diagonal e causavam muito trabalho para os iranianos.
O gol foi amadurecendo e demorou apenas 11 minutos. Em jogada pela esquerda, Ricardinho bateu no contrapé do goleiro Meysam Shojaeiyan e fez a arena explodir. A vantagem trouxe ainda mais tranquilidade para a Seleção. O único momento onde o Irã assustou foi quando Hossein Rajabpour conseguiu uma rara finalização que o goleiro Luan defendeu.
Antes do intervalo o Brasil quase marcou o segundo novamente com Ricardinho. No entanto, o travessão salvou a pela do Irã, que acabou no lucro devido ao grande volume de jogo da Seleção. No entanto, ainda faltavam mais 25 minutos para que a hegemonia do país no futebol de cinco fosse ratificada.
Contudo, a equipe asiática voltou mais perigosa. Com uma marcação mais firme e conseguindo conectar mais jogadas ofensivas. Rasool Baseri entrou e levou perigo em pelo menos duas oportunidades. O técnico Fábio Vasconcelos ficou um pouco agitado, tentando minimizar a pressão.
Mesmo com a igualdade, a Seleção seguiu com seu ritmo. Com Nonato atuando mais tempo, já que Ricardinho sofreu uma pancada na cabeça na semifinal, o Brasil tinha um pouco mais de dificuldades na criação. Mesmo assim, não deixava de levar perigo.
O tempo virou aliado brasileiro. Experiente, a Seleção buscava o gol, mas sabia que o ouro se aproximada. No fim, acabou os inúmeros pedidos de silêncio. Afinal de contas, o Brasil seguiu como único campeão da modalidade na Paralimpíada. A invencibilidade de 2013 foi mantida. Uma linda festa se iniciou. Uma conquista digna e merecida.