Lars Grael se pronuncia sobre poluição da Baía de Guanabara e da solução
Depois da polêmica declaração, ao jornal norte-americano, The New York Times, do velejador austríaco, Nico Delle Karth, de que os competidores da modalidade não deveriam encostar na água da Baía de Guanabara, o brasileiro Lars Grael resolveu falar também. Ele deixou claro que achou um exagaro o que disse o austríaco e outros atletas que já se pronunciaram sobre o assunto.
E não foi para amenizar as críticas feitas. Lars falou que havia um acordo firmado de despoluir 100% da Baía para os jogos. O problema é que o discursso foi mudando aos poucos, e para pior.
Sabíamos que a total despoluição da Baía não aconteceria. Com o passar do tempo, falaram em 80%. Agora, já se fala em 60%. Claro que podemos observar que há obras em curso e elas podem até proporcionar uma melhora e modificar o atual quadro, mas é algo muito pequeno , afirma Lars, que já foi membro do Conselho Fundador da Agência Mundial Antidoping (WADA) e exerceu cargos públicos, como de Secretário Nacional de Esportes.
Lars diz saber que imprevistos poderiam acontecer e que não adianta só criticar, sendo assim, junto com outros atletas, procuram uma alternativa para que possa substituir o atual local. E um lugar apontado por eles foi Búzios, no Rio de Janeiro.
O local tem ótimas condições de mar e vento para a prática da vela. A maior dificuldade talvez seria o fato de que Búzios não tem marina, porém, a Baía de Guanabara também não. Ou seja, em qualquer um dos lugares teriam que ser feitas obras para isso , sugere.
Mas existe um complicador. O tempo para mudança de local não é favorável para que isso aconteça já passou. As equipes que vem ao Rio, já teriam montado toda um logística para competir na Baía de Guanabara.