Alex Poatan revela quase ter desistido de luta no UFC 313
A derrota de Alex Poatan para Magomed Ankalaev tirou-lhe o cinturão dos meio-pesados do UFC das mãos e atrapalhou os planos futuros da carreira do brasileiro
A derrota de Alex Poatan para Magomed Ankalaev tirou-lhe o cinturão dos meio-pesados do UFC das mãos e atrapalhou os planos futuros da carreira do brasileiro. Mas quase tal duelo ficou ameaçado de sequer ser realizado.
Em entrevista ao jornalista Ariel Helwani, o brasileiro revelou que chegou a pensar em não lutar no UFC 313, evento que teve o confronto com o russo, citando 'problemas' que enfrentou antes do combate, aos quais não quis especificar, mas evitando creditar a derrota por conta de tal questão.
- Como sempre digo, nunca dou desculpas ou tiro méritos dos meus oponentes mesmo quando discordo da decisão. Todo mundo tem seus problemas. Eu tive os meus , e talvez ele (Ankalaev) tenha tido os problemas dele também. Mas tudo o que posso dizer é que minha mão estava boa. Muitas coisas aconteceram - disse Poatan.
- Foi uma das lutas mais complicadas que tive, com tudo o que aconteceu comigo. Não me arrependo (de ter lutado). Conquistei tudo o que queria e motivei muitas pessoas, e tentei algo que era muito difícil para mim. Fiz a mesma coisa vivendo momentos difíceis ou lesionados e coisas assim, e deu certo. E desta vez não deu. Mas não me arrependo - completou.
A declaração do brasileiro vem depois do comentarista oficial do UFC, Joe Rogan, ter feito comentários sugerindo uma série de problemas de Poatan na luta contra Ankalaev. Em seu podcast, Rogan afirmou que o ex-campeão dos pesados teria encarado o russo com uma mão quebrada e sob os efeitos de uma infecção por norovírus (vírus que causa sintomas de gastroenterite).
Poatan não quis dizer se teve tais problemas, mas agora foca em pedir pela revanche com Ankalaev, afirmando que, pelo que a luta foi e por tudo o que tem feito no Ultimate, acha justo ter esta nova oportunidade.
- É óbvio que quero ter a revanche. Não aceitarei outra luta. Eu tenho o direito, por tudo o que fiz nesta organização, mas ainda não conversamos - disse o brasileiro.
