Evento brasileiro RFA Fight estreia com o objetivo de formar novos ídolos do MMA; confira os detalhes
Criado por um empresário goiano e um mestre catarinense, o RFA Fight - sigla de Rangel Farias e Abadio, nomes dos fundadores - pretende ser mais que um palco de lutas. A ideia, segundo eles, é formar atletas profissionalmente e socialmente
Em meio à uma crise que assola os lutadores brasileiros pela falta de oportunidades de trabalho, agravada pela pandemia da Covid-19, surgiu um novo evento de MMA que promete revolucionar o cenário nacional, preparando o terreno para o surgimento de novos ídolos.
Criado por um empresário goiano e um mestre catarinense, o RFA Fight - sigla de Rangel Farias e Abadio, nomes dos fundadores - pretende ser mais que um palco de lutas. A ideia, segundo eles, é formar atletas profissionalmente e socialmente.
- Em meio à pandemia, veio o convívio diário com os atletas e percebi que muitos estavam tristes, alguns querendo parar, pois ficaram sem competições, então eu tomei a atitude de colocar o projeto em prática. Chegamos para ajudar jovens atletas a realizar o sonho de viver do esporte - explicou Abadio Cardoso Neto.
O ponto de partida está marcado para o dia 8 de agosto, em um evento de estreia que terá como palco a capital catarinense. A tônica do show será um desafio entre lutadores anfitriões, de Florianópolis, e visitantes, de Goiânia.
- Nosso modelo é o desafio entre cidades. Percebemos que isso traz a comunidade para perto do MMA: empresários, políticos e comerciantes, todos ficam entusiasmados com a ideia. Essa regionalização é a chave para criarmos a liga brasileira de MMA - acredita o empresário goiano.
Eventos que promovem lutas são comuns. De acordo com a filosofia planejada, o RFA Fight quer ser diferente. Além de vitrine para os lutadores mostrarem seus potenciais, a companhia promete oferecer assistência na gerência das carreiras de seus atletas.
- Queremos ser a plataforma onde o atleta encontra todo um ecossistema voltado para o MMA, desde nutrição esportiva, acompanhamento psicológico, gerenciamento de carreira, até a produção de vídeos e divulgação dos atletas. Queremos ensinar eles a se promoverem, a se aproximarem do público - destaca Abadio.
- Para nós, a cereja do bolo são os eventos. Quero trazer grandes empresas para abraçar a causa, pois enxergo o esporte como uma inclusão social. Um país que não apoia o esporte está fadado ao fracasso. Empresários não podem pensar só em lucro, os consumidores estão atentos para as empresas que estão se humanizando - conclui.