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Lutas

Jéssica Bate-Estaca entra na Justiça contra ex-treinador; entenda o caso

Neste sábado (7), Jéssica Bate-Estaca terá pela frente Natália Silva no co-main event do UFC Vegas 97.

3 set 2024 - 19h00
(atualizado às 20h10)
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Jéssica Bate-Estaca
Jéssica Bate-Estaca
Foto: Divulgação/Twitter Oficial UFC / Esporte News Mundo

Neste sábado (7), Jéssica Bate-Estaca terá pela frente Natália Silva no co-main event do UFC Vegas 97. Mas, ao mesmo tempo, suas atenções também terão de estar voltadas para fora do octógono devido a questões pessoais que foram parar até na Justiça dos Estados Unidos.

Segundo o site MMAFighting, a brasileira entrou com processo contra seu ex-treinador e agente, Gilliard Paraná, o acusando de fraudes que teriam sido supostamente cometidas contra ela no período em que trabalhavam juntos na PRVT (Paraná Vale Tudo), equipe que defendeu durante grande parte da carreira até ir morar em Las Vegas.

No processo movido por Jéssica, seu ex-treinador é acusado de ter desviado US$ 2 milhões (R$ 11,2 milhões, aproximadamente) de suas contas bancárias. A lutadora afirmou que, durante o período em que trabalhou ao lado de Gilliard, não teve acesso às contas bancarias do dinheiro que recebia oriundo das lutas no UFC.

- Teve dinheiro que foi transferido para gente que nunca vi na vida. Estamos com um processo. Isso aconteceu quando ele (Gilliard) cuidava das minhas finanças. Eu não tinha acesso à nada. Teve um ponto em que ele me disse 'Jéssica, deixa eu cuidar disso para você. Você não tem que se preocupar com isso'. E eu confiei nele. Ele removeu o meu acesso às minhas contas, disse que eu não precisava olhar, que eu iria receber um salário todo mês. No começo, eu ganhava bem, mas não quanto eu perdi - declarou Jéssica Bate-Estaca.

Uma das alegações que teriam acontecido para barrar a lutadora do UFC de ter acesso às contas pessoais, segundo o processo, seria a de que Jéssica 'gastaria demais em compras'. Algo que a ex-campeã do peso-palha do Ultimate nega.

- Ele me disse que eu gastava demais. Quando a gente foi investigar isso, eu tinha recebido 2 milhões e gastei só uns 10 mil. Para onde foi o restante do dinheiro? Não faz sentido, tudo isso está sendo investigado. Vamos ver onde foi parar cada centavo. Vou aguardar. Quero me preparar para esta luta no sábado, e assim que acabar, vamos seguir com esse processo - disse a brasileira.

Jéssica Bate-Estaca e Gilliard Paraná pararam de trabalhar juntos neste ano, quando começaram as alegações, e a brasileira decidiu ficar nos EUA com algumas ex-companheiras de PRVT, treinando agora sob o comando de Matheus Naccache. Gilliard retornou ao Brasil depois

Ex-treinador rebate acusações de Jéssica Bate-Estaca

A suposta fraude que teria acontecido com a lutadora do UFC foi rebatida por Gilliard Paraná. O ex-treinador, que decidiu encerrar sua carreira em tal função após o fim de seu vínculo com Jéssica e seu retorno ao Brasil, enviou nota à imprensa dando sua versão e afirmando que jamais impediu que sua ex-pupila tivesse qualquer acesso às contas bancárias ou restrições deste tipo.

- Qualquer pessoa dotada de cérebro e que conhece matemática sabe que a Jéssica não faz somente umas 'comprinhas. Ela gasta muito e em coisas que nem tem como calcular. Ela não é incapaz, não tem mais 15 anos e muito menos analfabeta. Ela nunca foi proibida de ir até o banco e ver como estavam as contas dela. Ela tinha acesso total a tudo e sempre foi inteligente para saber o que acontecia na vida financeira dela - disse Gilliard.

- Eu nunca controlei nada do dinheiro dela. Eu dei conselhos à Jéssica quando ela me pedia ajuda e a investigação. se for coerente, vai provar. Que a justiça seja feita e quem errou seja punido, porque mentir para as autoridades e mentir para ter um processo a seu favor é crime - completou;

Esporte News Mundo
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