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Lutas

Juiz aprova acordo que encerra ação de lutadores contra o UFC; saiba mais

A 'guerra' de um grupo de lutadores e ex-lutadores de MMA na Justiça contra o UFC chegou ao fim na última terça-feira (22)

23 out 2024 - 18h26
(atualizado às 18h26)
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Dana White durante coletiva do UFC (Reprodução/Youtube Oficial UFC)
Dana White durante coletiva do UFC (Reprodução/Youtube Oficial UFC)
Foto: Esporte News Mundo

A 'guerra' de um grupo de lutadores e ex-lutadores de MMA na Justiça contra o UFC chegou ao fim na última terça-feira (22). Segundo o site MMAFighting, o juiz Richard Boulware aceitou de forma preliminar um acordo feito pela organização com seus antigos empregados para encerrar um processo movido por estes contra o Ultimate por acusações de violações a regulamentos antitruste nos Estados Unidos.

O acordo, que já havia sido proposto pela entidade e aprovado pelos lutadores, envolve o pagamento de uma soma total de US$ 375 milhões (R$ 2,1 bilhões, aproximadamente) para encerrar o processo este iniciado em 2014 e que envolve atletas que defenderam a organização entre os anos de 2010 e 2017.

No processo, os lutadores acusavam o UFC de 'práticas monopolistas' para controlar o mercado do MMA e evitar a concorrência de rivais. Tais medidas, segundo a ação, faziam com que o Ultimate ditasse os rumos das compensações financeiras aos atletas contratados, limitando opções e até mesmo criando medidas contratuais para prendê-los aos termos financeiros implementados na questão salarial, uma das várias críticas feitas à entidade nos últimos anos

Dois processos, um o já citado envolvendo atletas que lutaram entre 2010 e 2017 e outro, este de atletas que trabalharam no Ultimate a partir de 2017, foram movidos na Justiça. Uma primeira tentativa de acordo da entidade com seus ex-atletas foi buscada em março, com o valor inicial das compensações sendo em US$ 335 milhões para os participantes das duas ações. Mas tal pedido foi recusado, sob o argumento de que o valor era considerado 'baixo', além de que os atletas da segunda leva de processos poderiam apresentar queixas contratuais variadas para questionar o UFC. Com a ameaça de ver as ações serem julgadas, o UFC trabalhou para tentar um acordo, que foi formalizado nos últimos dias e esperava o aval judicial.

Além disto, segundo o site, foi essencial para ter o acerto o apelo de vários dos lutadores envolvidos no processo. Em cartas enviadas ao tribunal, estes pediam a consideração para a aprovação do acordo financeiro citando diversas dificuldades financeiras causadas por consequências ligadas aos tempos de atleta, como lesões cerebrais e impedimentos para exercer funções fora do esporte. O que, para estes, os valores a serem recebidos poderiam ajudar a resolver suas respectivas situações e aliviar problemas que vem experimentando.

Oficialmente, não está definido o quanto cada lutador elegível para receber tal compensação terá direito a receber. Segundo os advogados envolvidos na ação, a estimativa é que, em média, cada integrante do processo teria direito a US$ 250 mil (cerca de R$ 1,4 milhão) garantidos, feitas as devidas deduções. Os valores devem variar, com cinco deles sendo elegíveis a receber US$ 1 milhão (R$ 5,7 milhões) como compensação máxima.

O segundo processo segue correndo na Justiça, ainda sem decisão se este será julgado ou não. Com a resolução do primeiro caso, o UFC deverá procurar semelhante acordo para resolver o caso e evitar uma derrota que possa causar dramáticas alterações no panorama do mercado do MMA.

Esporte News Mundo
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