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Lutas Olímpicas

Após ouro olímpico, Sarah mira Mundial e projeta se manter no topo

5 out 2012 - 08h00
(atualizado às 09h03)
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O período de comemorações da medalha de ouro conquistada nos Jogos Olímpicos de Londres 2012 chegou ao fim para a judoca Sarah Menezes. A piauiense é uma das estrelas da Seleção Brasileira no Mundial por Equipes de Salvador, que ocorre no fim de novembro, e vê a competição como a oportunidade para retomar a rotina e se manter em alto nível técnico e físico.

Sarah Menezes se tornou primeira judoca a conquistar o ouro em Jogos Olímpicos
Sarah Menezes se tornou primeira judoca a conquistar o ouro em Jogos Olímpicos
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra

Sarah integra o time nacional feminino, comandado por Rosicleia Campos, ao lado de Érika Miranda (52kg), Ketleyn Quadros e Flavia Gomes (57kg), Rafaela Silva e Katherine Campos (63kg), Maria Portela e Nádia Merli (70kg) e Suelen Altheman e Rochele Nunes (+70kg).

A equipe masculina, treinada por Luiz Shinohara, tem Leandro Cunha e Luiz Revite (66kg), Bruno Mendonça e Marcelo Contini (73kg), Leandro Guilheiro e Victor Penalber (81kg), Tiago Camilo e Henrique Silva (90kg) e Rafael Silva e Davi Moura (+90kg).

"É sempre importante estar competindo com nossos adversários, porque é através desse encontro que a gente mantém a autoestima e a confiança de estar treinando. Você acaba vendo como pode ter grandes resultados", afirmou a judoca, eleita a melhor atleta feminina no prêmio Sport Life. "Como atleta, tenho que continuar treinando para conquistar medalhas novamente", completou.

Para Sarah, a competição na Bahia é importante para não deixar as comemorações ultrapassarem o tempo devido. Mas para alguns de seus companheiros de Seleção, o Mundial representa a chance de se recuperar após frustrações nos Jogos Olímpicos de Londres 2012.

A principal decepção nacional nos tatames da capital inglesa foi Leandro Guilheiro, que chegou a Londres como líder do ranking mundial e favorito ao ouro. No dia da competição, no entanto, lutou de forma apática e acabou eliminado nas quartas de final.

"É ruim ir à Olimpíada e não conquistar medalha, mas faz parte do esporte. Você tem vitórias e derrotas e com certeza sempre existe uma lição tanto para o ganhador, quanto para o perdedor. Nas próximas competições, o atleta vai entrar com outra forma", avaliou a piauiense.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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