Morre aos 42 anos o lutador de MMA Kimbo Slice nos EUA
O famoso lutador de artes marciais mistas (MMA) Kimbo Slice, cujo nome verdadeiro é Kevin Ferguson, morreu nesta segunda-feira aos 42 anos, segundo a confirmação do presidente da organização Bellator MMA, Scott Coker.
As primeiras informações veiculadas pela imprensa dos Estados Unidos assinalavam que Slice tinha sentido fortes dores no peito que o obrigaram a ser hospitalizado.
"Todos estamos comovidos e tristes pela perda devastadora e prematura de Kimbo Slice, um querido integrante da família Bellator", declarou Coker em comunicado oficial. "Perdemos um atleta com uma personalidade carismática tão grande que sua vida transcende o esporte".
"Fora do 'cage', era um gigante gentil e amável. Um homem dedicado a sua família", destacou Coker. "Sua perda nos deixa com uma tristeza enorme no coração. Nossos pensamentos e orações estão com toda a família Ferguson e todos os seus amigos, os admiradores e os companheiros de Kimbo".
Não foi divulgada informação sobre a causa da morte de Kimbo Slice, que tinha sido hospitalizado hoje por motivos desconhecidos, próximo a sua residência, no sul da Flórida, segundo a polícia de Coral Springs.
Kimbo Slice começou a ficar conhecido no mundo das lutas através de vídeos da internet com combates de rua. Originário das Bahamas, nasceu em 8 de fevereiro de 1974 na cidade de Nassau, mas estabeleceu residência na área de Miami.
Sua carreira no MMA foi dentro da categoria dos pesos pesados, com um recorde profissional de cinco vitórias (3 nocautes e 1 finalização) e duas derrotas.
Slice teve curta passagem pelo UFC, em 2010, e assinou com o Bellator em 2015. O lutador estava escalado para o evento Bellator 158, em 16 de julho, em Londres, contra James Thompson.
A última vez que lutou, no Bellator 149, em 19 de fevereiro, Kimbo derrotou Dhafir Harris, também conhecido como "Dada 5000", em Houston, em um combate de três rounds.
O resultado, no entanto, acabou sendo mudado para "no contest" depois que a comissão do Texas flagrou Slice no exame antidoping com esteroides anabolizantes e um índice de testosterona elevado.
No comunicado oferecido por Coker, não há nenhum detalhe sobre a causa de sua morte, nem as autoridades fizeram qualquer comentário a respeito.