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Mais mulheres no Tour de France brasileiro

Prova de ciclismo amador de Campos de Jordão (SP) será em 29 de setembro

27 ago 2024 - 17h55
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Pódio feminino
Foto: fotop
Pódio feminino Foto: fotop
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Faltando um mês para a etapa de Campos do Jordão (SP) do L'Étape Brasil by Tour de France 2024, a organização celebra um expressivo aumento na participação feminina. Nesta edição no interior paulista, as mulheres representam 25% dos participantes, somando cerca de 850 ciclistas.

Esse crescimento é notável em comparação com as etapas anteriores, realizadas em Cunha (SP) em abril e no Rio de Janeiro (RJ) em junho, e mostra uma evolução significativa desde a primeira edição no Brasil, em Cunha-2015, quando a participação feminina era de apenas 9%.

As inscrições para esta etapa estão prestes a se encerrar e podem ser feitas até o dia 9 de setembro, às 23h59, ou até o preenchimento das 3.400 vagas disponíveis. As largadas estão programadas para o dia 29 de setembro, domingo.

Os ciclistas poderão escolher entre dois percursos: o curto, com 66 km e 1.300 metros de altimetria, e o longo, com 107 km e 2.300 metros de altimetria. O pelotão da prova longa partirá às 6h, enquanto o pelotão da prova curta sairá às 7h30.

"A etapa de Campos do Jordão, assim como todas as outras do L'Étape Brasil, é altamente atraente para as mulheres. Desde a primeira edição em 2015, o evento sempre buscou oferecer igualdade de oportunidades para todos os gêneros, sem distinção na quantidade de inscritos," destaca Thais Barg, coordenadora do L'Étape Brasil.

O aumento na participação feminina também é observado em outras competições relacionadas ao Tour de France. Em 2022, a A.S.O. (Amaury Sports Organisation) reintroduziu o Tour de France Femme, uma competição que havia sido interrompida por 30 anos. O sucesso foi repetido em 2023 e continua em 2024.

"O Brasil se destaca pelo número crescente de mulheres no ciclismo de estrada em comparação ao número de homens, quando comparado a países onde o ciclismo é mais tradicional, como França, Itália e Bélgica. Esse cenário começou a se formar especialmente após a pandemia, quando muitas mulheres adotaram o ciclismo como prática esportiva, diminuindo a diferença de gênero entre os praticantes. No entanto, ainda estamos diante de um número baixo, especialmente nas competições," comentou Ana Lídia Borba, ex-Triatleta Profissional e comentarista dos canais ESPN.

A edição mais recente do Tour de France Femme foi vencida pela ciclista polonesa Katarzyna Niewiadoma, que superou a campeã anterior, Demi Vollering (HOL), por uma diferença de apenas quatro segundos: 24h36min7s contra 24h36min11s. A holandesa Pauliena Rooijakkers completou o pódio em terceiro lugar, apenas 10 segundos atrás da vencedora. Entre 12 e 18 de agosto, as ciclistas percorreram 949,7 km em oito etapas, enfrentando desafios em estradas e montanhas.

"No L’Étape Brasil, a oferta de duas distâncias de prova, as premiações e visibilidade iguais, a segurança do percurso, a qualidade das entregas da organização e ações como a Blitz L’Étape são grandes incentivos à participação feminina. Esses são os motivos pelos quais as provas consistentemente apresentam uma participação feminina acima da média do ciclismo nacional e mundial," acrescentou Borba, que também comentou a prova.

O L'Étape Brasil organiza os maiores eventos de ciclismo da América Latina, com três grandes etapas: Cunha (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Campos do Jordão (SP). O L'Étape mantém todos os padrões de segurança, atendimento e estrutura das melhores competições de ciclismo do mundo, com o selo de qualidade do Tour de France.

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