Márcia Fu: recuperação de Renan fortalece Seleção de vôlei

 A Seleção Brasileira masculina de vôlei enfrenta o Comitê Olímpico Russo na madrugada desta quinta-feira, à 1h, em busca de uma vaga para a  final dos Jogos Olímpicos de Tóquio. O Brasil vem embalado por uma vitória diante do Japão por 3 sets a 0, com parciais de 25/20, 25/22 e 25/20, na madrugada de terça-feira.

Foram justamente os rivais russos os responsáveis pela única derrota da Seleção até agora em Tóquio, por 3 a 0, na fase de grupos.

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Brasil e Rússia costumam fazer grandes confrontos no vôlei. No masculino, o duelo mais doloroso na memória dos brasileiros foi a derrota de virada na final da Olimpíada de Londres-2012. No Rio-2016, no caminho até o ouro, os brasileiros levaram a melhor na semifinal. Em Tóquio, os russos também perderam apenas uma, para a França, seleção que o time brasileiro venceu por 3 a 2.

Medalha de bronze em Atlanta-96, Márcia Fu acredita no pódio com a Seleção Brasileira masculina de vôlei. “Espero que seja a de ouro, mas qualquer outra que vier, será bem-vinda”, repetindo o discurso que fez com a Seleção feminina.

A ex-atacante não tem dúvidas em afirmar que a recuperação de saúde do técnico Renan Dall Zotto, que pegou Covid e ficou internado por vários dias na UTI do hospital, momentos antes do embarque aos Jogos Olímpicos de Tóquio, deixou o Brasil ainda mais forte. “A equipe até se fortaleceu ainda mais, apesar das dificuldades. O Renan deu a volta por cima, lutou muito pela saúde dele, pela vida e agora luta para trazer mais uma medalha”, falou.

A ex-jogadora ainda comentou sobre a troca de comando que aconteceu com a saída do último campeão olímpico na Rio-2016, Bernardinho, para a chegada de Renan. “Essa transição é normal. O Renan está fazendo um bom trabalho para a equipe jogar bem. O Bernardinho foi um técnico vencedor, mas chegou a hora de sair e dar lugar para outro. Mas sempre vamos lembrar dele com as conquistas”, finalizou.