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COB ouvirá Marcos Goto sobre caso de abuso sexual no dia 14

O coordenador-chefe da seleção brasileira de ginástica foi acusado por saber dos casos e ter feito piadas quando os atletas abusados buscaram ajuda em São Caetano

4 mai 2018 - 17h29
(atualizado às 18h49)
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No próximo dia 14, o coordenador-chefe da seleção brasileira de ginástica, Marcos Goto, será ouvido pelo Comitê Olímpico do Brasil sobre a denúncia de abuso sexual feita contra Fernando de Carvalho Lopes. Primeiramente divulgada pelo GloboEsporte.com, a iniciativa foi tomada após ginastas terem acusado o ex-treinador do Mesc em reportagem transmitida pelo Fantástico, onde também afirmam que Goto sabia dos casos de abuso e fez piadas ao invés de tomar providências para auxiliar os atletas que buscaram ajuda em São Caetano no ano passado.

O coordenador-chefe da seleção brasileira de ginástica será ouvido sobre as acusações dos mais de 40 ginastas que denunciaram abusos do ex-treinador Fernando Lopes(Ricardo Bufolin/CBG)
O coordenador-chefe da seleção brasileira de ginástica será ouvido sobre as acusações dos mais de 40 ginastas que denunciaram abusos do ex-treinador Fernando Lopes(Ricardo Bufolin/CBG)
Foto: Lance!

Marcos Goto também será ouvido pela Confederação Brasileira de Ginástica, que ainda não marcou data para o encontro, mas divulgou o planejamento para o mesmo através de uma nota oficial.

Dizendo-se contra qualquer tipo de assédio, o coordenador se pronunciou sobre o caso em entrevista concedida à TV Globo na última terça-feira. Reconhecido principalmente pelo trabalho realizado com Arthur Zanetti no ouro em Londres (2012) e na prata no Rio (2016), Marcos Goto afirmou que os casos eram vistos como boatos e que ele, assim como outros profissionais da ginástica, foram surpreendidos com a denúncia dos mais de 40 atletas.

- Em primeiro lugar, boatos não são fatos. Os boatos existiam na ginástica. O mundo da ginástica inteiro no Brasil sabia dos boatos. Todos já tinham ouvido sobre esses boatos, mas os atletas jamais tinham chegado em algum adulto e falaram realmente o que aconteceu. Tanto que só agora esse caso começa a sair e os atletas começam a falar. Jamais algum atleta veio a mim e relatou o que aconteceu como está sendo falado agora. Gracejos sempre tiveram no meio da ginástica. Esses boatos existiam realmente, mas o fato nunca foi falado para mim ou para outro treinador - disse.

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