Mais uma manifestação nos arredores da Arena Castelão, em Fortaleza, fez com que os torcedores que foram ao estádio assistir ao duelo entre Brasil e México, às 16h (de Brasília) desta quarta-feira andassem cerca de 5 quilômetros para chegar ao local do jogo.
O motivo é que a avenida Alberto Craveiro foi bloqueada por conta do protesto e os torcedores que compraram ingressos para a segunda rodada da Copa das Confederações terão que chegar ao estádio pela avenida Paulino Rocha.
A Alberto Craveiro é a principal via da capital cearense, porém, para enfim assistir ao jogo da Seleção Brasileira, os torcedores terão que passar por um viaduto e chegar à Paulino Rocha, que está em obras, o que promete complicar ainda mais a situação. Os manifestantes interditam os dois sentidos da BR-116, que seria uma segunda opção para os torcedores terem acesso à Paulino Rocha e chegarem ao Castelão. Eles seguem para o viaduto da Cidade dos Funcionários, que dá acesso ao estádio
O grupo de manifestantes que entrou em confronto com a polícia na região do Castelão protestou contra o uso de dinheiro público na construção de estádios para a Copa do Mundo. Por volta de meio-dia, eles chegaram até a esquina entre a avenida Alberto Craveiro com a rua Pedro Dantas, onde foram impedidos de prosseguir pela polícia.
Durante 20 minutos, houve um clima de tensão nessa barreira, até que manifestantes começaram a forçar a passagem. Diante da ofensiva, homens da Polícia Militar, que formavam uma segunda barreira, contra-atacaram com bombas de gás lacrimogêneo, efeito moral e balas de borracha.
O confronto foi violento em ambos os lados, com os manifestantes usando entulho de uma obra nas proximidades para atacar os policiais - o local estava reservado com tapumes, que foram arrancados. Policiais, por sua vez, distribuíram bombas e spray de pimenta, dispersando a maior parte da manifestação. Os mais radicais, no entanto, permaneceram em confronto.
Manifestantes partem para Castelão protestar no jogo do Brasil:
Durante o confronto, jornalistas e um grupo de manifestantes se refugiaram em um terreno ao lado do estádio. Bombas de gás lacrimogêneo foram arremessadas e até um menino, de cerca de 5 anos, inalou o gás. A criança passou mal e foi socorrida pelos próprios manifestantes, que o tiraram de lá. Após a defensiva da polícia, o grupo recuou. Um carro foi incendiado nas imediações.
Mais cedo, o coronel Cláudio Mendonça, responsável pelo policiamento do local, disse que a orientação passada aos policiais é para apenas observar a manifestação. “Não vamos usar o uso de força. Vamos mostrar que Ceará está preparado para protestos pacíficos. Contamos coma colaboração deles e vamos fazer a nossa parte”, falou.
A preocupação do comandante tinha como pano de fundo os recentes confrontos ocorridos em outras manifestações prévias a três dos quatro jogos do torneio. Em Brasília, Rio de Janeiro e Belo Horizonte os protestos terminaram em confronto com a Polícia Militar.
Após o confronto, o clima continuou tenso na região do Castelão e parte dos manifestantes partiram para a BR-116, que fica bem próxima do local da partida entre Brasil x México.
Em Brasília, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, protestos terminaram em confronto com a Polícia Militar
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Um grupo de manifestantes entrou em confronto com a polícia na região do Estádio do Castelão, nesta quarta-feira
Foto: AFP
Manifestante mostra perna ferida
Foto: Arituza Timbó / Especial para Terra
Polícial ferido no confronto exibe braço enfaixado
Foto: Fábio de Mello Castanho / Terra
Imagem mostra como ficou uma avenida em Fortaleza depois dos protestos
Foto: Arituza Timbó / Especial para Terra
Manifestante exibe ferimento no braço esquerdo
Foto: Arituza Timbó / Especial para Terra
Após o confronto, o clima continuou tenso na região do Castelão
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Os manifestantes protestam contra o uso de dinheiro público na construção de estádios para a Copa do Mundo
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Por volta de meio-dia, eles chegaram até a esquina entre a avenida Alberto Craveiro com a rua Pedro Dantas
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
No local, foram impedidos de prosseguir pela polícia
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Durante 20 minutos, houve um clima de tensão nessa barreira
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Alguns manifestantes forçaram a passagem
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Diante da ofensiva, homens da Polícia Militar, que formavam uma segunda barreira, contra-atacaram com bombas de gás lacrimogêneo
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Também foram utilizadas bombas de efeito moral e balas de borracha
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
O confronto foi violento em ambos os lados
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Os manifestantes usaram entulho de uma obra nas proximidades para atacar os policiais
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
O local estava reservado com tapumes, que foram arrancados
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Policiais, por sua vez, distribuíram bombas e spray de pimenta, dispersando a maior parte da manifestação
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Os mais radicais, no entanto, permaneceram em confronto
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Durante o confronto, jornalistas e um grupo de manifestantes se refugiaram em um terreno ao lado do estádio
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Bombas de gás lacrimogêneo foram arremessadas e até um menino, de cerca de 5 anos, inalou o gás
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
A criança passou mal e foi socorrida pelos próprios manifestantes, que o tiraram de lá
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Após a defensiva da polícia, o grupo recuou
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Um carro foi incendiado nas imediações
Foto: AFP
Mais cedo, o coronel Cláudio Mendonça, responsável pelo policiamento do local, disse que a orientação passada aos policiais é para apenas observar a manifestação
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
"Não vamos usar o uso de força. Vamos mostrar que Ceará está preparado para protestos pacíficos. Contamos coma colaboração deles e vamos fazer a nossa parte", falou
Foto: AFP
A preocupação do comandante tinha como pano de fundo os recentes confrontos ocorridos em outras manifestações prévias a três dos quatro jogos do torneio
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Parte dos manifestantes partiram para a BR-116
Foto: AFP
A rodovia fica bem próxima do local da partida entre Brasil x México
Foto: AFP
Manifestantes começaram pelos arredores do Castelão, mas a passeata alcançou as grades que cercam a entrada do Estádio
Foto: Fábio de Mello Castanho / Terra
Os participantes adiantaram a concentração para o protesto no entorno do Estádio do Castelão e seguiram em passeata
Foto: Fábio de Mello Castanho / Terra
Frases de protesto nas cores da bandeira tomaram conta das faixas
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
No principal grito, manifestantes afirmavam: ''Brasil, vamos acordar; o professor vale mais que o Neymar''
Foto: Fábio de Mello Castanho / Terra
Programado para as 10h, protesto foi iniciado por volta das 9h em frente ao Makro da Avenida Alberto Craveiro
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
A bandeira brasileira esteve presente na ação
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Grito foi incorporado a outros que ficaram famosos ao longo das últimas semanas nas ruas das cidades brasileiras
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Entre outros gritos, populares clamavam: "da Copa eu abro mão por mais educação" e "vem pra rua"
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Até o momento, o protesto segue pacifico, com a polícia apenas observando
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Cerca de 40 mil pessoas confirmaram presença pelo Facebook no protesto que antecede o jogo entre Brasil e México
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Partida acontece às 16h (de Brasília), pela segunda rodada do Grupo A da Copa das Confederações
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Protestos em Fortaleza acontecem na esteira de diversas outras manifestações pelo País
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Cidades como Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília e Natal também contam com manifestações
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Em Fortaleza, protestos são mais recentes e envolvem diversas camadas sociais
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Cartazes trazem frases escritas em português, inglês e espanhol
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
A onda de protestos que já atinge várias capitais brasileiras vem incorporando diversas causas
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
A educação e a saúde são os dois principais focos das reclamações
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Alguns participantes compareceram utilizando máscaras
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Carros foram parados durante a ação
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
"O gigante acordou" é outro mote anunciado pelas multidões
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Partidos políticos têm sido vetados destas manifestações
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
No entanto, algumas pessoas expressam o descontentamento com o governo Dilma
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Uma das manifestantes coloriu o próprio rosto com as cores da bandeira brasileira
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Um grupo clamava por água no sertão
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Outro manifestante convidava as pessoas a "formatar" o Brasil
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Educação "padrão Fifa" é exigida pelas pessoas que participam do protesto
Foto: Íkara Rodrigues / Especial para Terra
Manifestantes pintaram o rosto para sair às ruas
Foto: Íkara Rodrigues / Especial para Terra
Pessoas pedem também por mais justiça no País
Foto: Íkara Rodrigues / Especial para Terra
A Polícia Miliar Cearense promete controlar a marcha sem o uso de violência
Foto: Íkara Rodrigues / Especial para Terra
Com ombras incomplestas, o entorno do Castelão só ficará pronto em 2014
Foto: Íkara Rodrigues / Especial para Terra
A Avenida Alberto Craveiro, principal via de acesso para o estádio, foi inaugurada no último sábado com muitas partes ainda sem acabamento
Foto: Fábio de Mello Castanho / Terra
"Envia os 20 centavos no SUS" é outra frase que ganhou destaque nas manifestações; pessoas questionam o aumento das tarifas de transporte
Foto: Fábio de Mello Castanho / Terra
De acordo com um relatório divulgado pelo deputado Romário, foram invsetidos mais de R$ 518 milhões nas obras do Castelão
Foto: Íkara Rodrigues / Especial para Terra
"A revolução chegou", dizia um dos cartazes
Foto: Íkara Rodrigues / Especial para Terra
Idosos também aderiram ao movimento e foram para as ruas
Foto: Íkara Rodrigues / Especial para Terra
Uso de gás lacrimogêneo deixou muitos presentes - inclusive crianças - atordoados
Foto: Fábio de Mello Castanho / Terra
Manifestante tenta se recompor após uso de gás lacriomogêneo
Foto: Fábio de Mello Castanho / Terra
Torcedora se recupera após uso de gás lacrimogêneo
Foto: Fabio de Mello Castanho / Terra
Multidão se reuniu em protesto em Fortaleza, onde a Seleção Brasileira enfrenta o México pela Copa das Confederações
Foto: Fabio de Mello Castanho / Terra
Multidão reage no momento do confronto com a Tropa de Choque
Foto: Fabio de Mello Castanho / Terra
Manifestantes carregam faixas com palavras de ordem
Foto: Fábio de Mello Castanho / Terra
Cavalaria da polícia acompanha o protesto
Foto: Fábio de Mello Castanho / Terra
Cavalaria faz um cordão de bloqueio nos arredores do Castelão
Foto: Fábio de Mello Castanho / Terra
Manifestantes se concentram nos arredores do Castelão
Foto: Fábio de Mello Castanho / Terra
Manifestantes se concentram nos arredores do estádio
Foto: Arituza Timbó / Especial para Terra
Entre os manifestantes, é comum ver máscaras inspiradas no filme 'V de Vingança', de James McTeigue
Foto: Arituza Timbó / Especial para Terra
Um carro da Autarquia Municipal de Trânsito de Fortaleza também foi queimado durante os conflitos
Foto: Arituza Timbó / Especial para Terra
Manifestante exibe cartaz sobre os protestos no País
Foto: Íkara Rodrigues / Especial para Terra
Manifestantes protestaram contra a Copa do Mundo
Foto: Íkara Rodrigues / Especial para Terra
Protestos contra os gastos na Copa do Mundo reuniu milhares de pessoas em Fotaleza
Foto: Íkara Rodrigues / Especial para Terra
Protestos contra os gastos na Copa do Mundo reuniu milhares de pessoas em Fotaleza
Foto: Íkara Rodrigues / Especial para Terra
Polícia cercou manifestantes
Foto: Íkara Rodrigues / Especial para Terra
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