Bagnaia espera "bom trabalho" com Bastianini, mas avisa: "Na corrida, é outra história"

Francesco Bagnaia, de certa forma, concordou com Enea Bastianini: serão companheiros de equipe em 2023 e ainda oponentes. Durante a apresentação da Ducati na última segunda-feira, Pecco revelou que também espera uma batalha árdua com o #23.

"Vai ser diferente porque com o Jack [Miller] estava tudo resolvido. Com o Enea tudo começa do zero e as batalhas do ano passado fazem muito 'barulho' com certeza", disse Bagnaia. "Somos ambos italianos e as pessoas estão sempre em busca de duelos. Então é mais de fora, essa pressão [sobre] a gente ser agressivo. Mas não é assim. Nós temos um ótimo relacionamento. Estávamos sempre conversando [em 2022]", seguiu.

Notícias relacionadas

Neymar ironiza Rodri após nova declaração polêmica sobre Vini Jr.

Pilotos da Fórmula 1 reclamam de 'aroma' inusitado na pista do GP de Las Vegas: 'Todos vão testar positivo'

Qual é a fortuna de Pedrinho Lourenço, dono da SAF do Cruzeiro?

"É verdade que se Enea me vencer, não ficarei zangado, mas ficaria… frustrado. Mas, como piloto, isso é normal", acrescentou.

▶️ Inscreva-se nos dois canais do GRANDE PRÊMIO no YouTube: GP | GP2

Ambos os pilotos tiveram uma excelente temporada em 2022, olhando para as circunstâncias de suas equipes e o campeonato. Bagnaia fez uma recuperação histórica e cumpriu com excelência seu papel para terminar com o título. Já Bastianini chegou à reta final com chances, levando a Gresini a outro patamar após conquistar quatro vitórias no ano.

"Com certeza, no ano passado, Enea foi incrível. Sem a moto de fábrica e numa equipa satélite, ele estava fazendo um trabalho muito bom e após três corridas liderava o campeonato. Demonstrou que ele é muito competitivo, estava lá lutando para vencer e é ótimo que seja assim", continuou Francesco.

É por isso que agora o #1 crê que a Desmosedici tem em mãos o necessário para defender o título. A dupla com 'The Bestia' será um bom trunfo, segundo ele.

"Vai ser muito importante sermos espertos este ano, entender que temos de [trabalhar] juntos para estar à frente e, depois, na corrida, é outra história. Então, cada um pode fazer o que quiser, mas temos de trabalhar bem nos boxes. Acho que somos inteligentes o suficiente para entender e trabalhar bem juntos", encerrou.