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Motociclismo

Dorna abre investigação para apurar agressão a Booth-Amos por mecânico em 2019

Ao GRANDE PRÊMIO, a Dorna, promotora do Mundial de Motovelocidade, confirmou que abriu uma investigação para apurar o incidente envolvendo Tom Booth-Amos e um agora ex-membro da CIP no paddock da Tailândia na temporada 2019 da Moto3. A empresa espanhola não falou em eventuais punições

3 out 2022 - 14h13
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Tom Booth-Amos é agredido por um mecânico da CIP Green Power em 2019. Vídeo viralizou nas redes sociais
Tom Booth-Amos é agredido por um mecânico da CIP Green Power em 2019. Vídeo viralizou nas redes sociais
Foto: reprodução/Twitter / Grande Prêmio

A Dorna, promotora do Mundial de Motovelocidade, abriu uma investigação para apurar a agressão sofrida por Tom Booth-Amos dentro do paddock do GP da Tailândia na temporada 2019 da Moto3. A informação foi confirmada pelo GRANDE PRÊMIO com a empresa espanhola.

Na última sexta-feira, veio à tona um vídeo em que Booth-Amos é chutado por um integrante da CIP depois de uma corrida. A agressão continua após a entrada na tenda que serviu de boxe para a equipe durante a etapa.

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Tom Booth-Amos é agredido por mecânico na Moto3. Vídeo de 2019 viralizou este ano (vídeo: reprodução/Twitter)

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Pelas redes sociais, o britânico, que hoje corre no Mundial de Supersport 600, confirmou que era ele a vítima da agressão, mas que não denunciou o caso à Dorna e nem aos próprios agentes, pois queria manter a vaga no não seguinte.

"Havia muitos problemas com a equipe naquele ano, que nunca foram reveladas", escreveu Booth-Amos. "Eu me mantive calado porque queria garantir minha vaga para a temporada de 2020, era meu sonho me manter no paddock. Isso aconteceu depois de uma corrida, quando minha moto quebrou por um erro dos mecânicos. Eu fui avisado para me manter calado. Nunca disse nada a ninguém, nem a Dorna ou ao meu agente. Foi apenas uma das coisas que aconteceram naquele ano. As pessoas não sabem o que acontece por trás das câmeras", completou.

No dia seguinte à manifestação do piloto hoje com 26 anos, a CIP também usou as redes sociais para se manifestar. A equipe condenou a agressão e disse que o funcionário não faz mais parte do quadro de funcionários do time.

"Sobre o vídeo de 2019, nós rechaçamos esse tipo de comportamento. E queremos publicamente pedir desculpas ao Booth-Amos. Um time não tem sucesso sozinho, mas, sim, quando formado por várias pessoas. É por isso que esse técnico não faz mais parte do nosso time", declarou a CIP. "Violência, de qualquer tipo, não é aceitável em nosso esporte ou qualquer lugar. Tomamos medidas para que isso não volte a acontecer no futuro", completou.

Procurada pelo GRANDE PRÊMIO, a Dorna confirmou que abriu uma investigação sobre o caso, mas, apesar de ter sido questionada, não falou de eventuais punições.

"O incidente que ocorreu no GP da Tailândia de 2019 envolvendo o piloto da Moto3 Tom Booth-Amos e a ex-equipe dele veio à tona recentemente", disse a Dorna em nota. "Portanto, está sendo investigado", completou.

O GP também procurou a FIM (Federação Internacional de Motociclismo), mas não obteve retorno até o fechamento desta matéria.

De acordo com o site britânico The Race, porém, o agressor de Booth-Amos, que não teve o nome revelado, segue trabalhando no paddock, mas agora na MAX. O GRANDE PRÊMIO procurou Peter Öettl, chefe da equipe, e vai atualizar a reportagem assim que tiver uma resposta.

A MotoGP volta às pistas no próximo dia 13, para o primeiro dia de treinos livres para o GP da Austrália, em Phillip Island. O GRANDE PRÊMIO acompanha todas as atividades do Mundial de Motovelocidade 2022.

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