GUIA 2022: De campeão a surpresa, novatos invadem MotoGP com diferentes expectativas
A MotoGP vai contar com cinco novos pilotos no grid desta temporada. A categoria vai receber quatro jovens da Moto2 e um inesperado visitante vindo da Moto3 cercado de polêmicas
GUIA MOTOGP 2022: FAVORITOS, NOVATOS E PALPITES PARA TEMPORADA
A TEMPORADA 2022 DA MOTOGP CHEGA COM NOVIDADES NO GRID. Cinco, para ser mais exato: Remy Gardner e Raúl Fernández na Tech3, Darryn Binder na RNF, Marco Bezzecchi na VR46 e Fabio Di Giannantonio na Gresini. Entre vencedores e incógnitas, eles chegam ao sonho de correr na classe rainha do Mundial de Motovelocidade.
Gardner e Fernández talvez sejam as grandes obviedades nessa lista. Depois de travarem intensa briga na Moto2, quando corriam juntos na Red Bull KTM Ajo, eles subiram ao mesmo tempo para formarem a dupla da Tech3 KTM.
Na classe intermediária, Gardner apostou na consistência para levar o título após anos de erros e quedas. Fernández, por outro lado, chegou à Moto2 em 2021 e logo fez história. O então novato quebrou o recorde de vitórias da categoria, que pertencia a Marc Márquez, mas errou em momentos decisivos e ficou com o vice. Ambos vão correr por uma Tech3 que sofreu na temporada passada, mas que pretende se renovar para este ano e voltar aos bons resultados.
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Marco Bezzecchi é um dos estreantes da temporada 2022 (Foto: Divulgação/MotoGP)
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Outro piloto que subiu da Moto2 foi Marco Bezzecchi. Terceiro colocado no campeonato da classe intermediária do ano passado, com direito a uma vitória na Estíria, o italiano vai correr na novata equipe VR46, do lendário Valentino Rossi, e chega com altas expectativas depois de duas boas campanhas no Mundial de Motovelocidade.
Fabio Di Giannantonio é o quarto nome vindo da Moto2. Sétimo colocado na divisão do meio em 2021, com vitória no GP da Espanha, o italiano vai correr pela Gresini. A equipe, que antes acelerava com motos Aprilia, agora vai entrar na pista de Ducati, novas cores e com ânimo renovado para a nova temporada. Sem grandes resultados na Moto2, espera apenas se manter na zona de pontuação e, vez ou outra, beliscar um top-10 para permanecer no grid.
Por fim, o último novato. Darryn Binder vem direto da Moto3, em um salto inesperado e arriscado. O sul-africano estreia na MotoGP pela RNF, equipe satélite da Yamaha, que mudou de novo e deixou de atender por SRT. Ao longo de sete temporadas no Mundial de Motovelocidade, o mais novo dos Binder conseguiu apenas uma solitária vitória, mas acumula polêmicas.
O estilo agressivo e muitas vezes inconsequente já renderam punições, brigas e críticas. A mais recente foi no GP do Algarve do ano passado quando, na última volta, acertou a traseira de Dennis Foggia e tirou o italiano da briga pelo título, entregando a taça nas mãos de Pedro Acosta. Na época, Binder foi alvo de reclamações e deixou a impressão de estar despreparado para o grid da classe rainha, apesar de seus 24 anos. Agora, quer apenas limpar a má reputação criada no campeonato.
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