Honda inocenta Marc Márquez e diz que "é moto que precisa melhorar" em 2023
Alberto Puig, chefe de equipe da Honda, elogiou Marc Márquez e reiterou que estão focados em entregar uma moto competitiva nas mãos do hexacampeão da MotoGP
O lançamento da moto da Honda para 2023 está marcado apenas para o dia 23 de fevereiro, mas a marca japonesa já está falando sobre o que os fãs podem esperar da equipe. Afinal, já que muitos colocam Marc Márquez como favorito para brigar pelo título nesta temporada, não há segredo para o chefe do time, Alberto Puig: a RC213V tem de ser competitiva.
"Este foi uma das melhores pré-temporadas que Marc teve, pela primeira vez em muito tempo ele não foi operado, e isso é muito importante. Descansou, mas também treinou muito, também com a moto e foi rápido. Marc é o mesmo de sempre, com a mesma mentalidade de dar tudo de si desde o início. Agora resta verificar o potencial da moto", disse ele, em entrevista ao Motorsport.com.
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Durante os testes em Valência, em dezembro, Puig chegou a dizer que o clima não foi animador e saiu decepcionado. O espanhol admitiu que esperavam um resultado melhor. No entanto, ele mantém as esperanças para Sepang, próximo local de testes.
"O que temos claro é que temos de melhorar a moto. O teste de Valência não foi o que esperávamos. Mas, ao mesmo tempo, também te digo que a Honda não para nem desiste. Vai demorar mais ou menos, mas vamos encontrar uma moto competitiva. Obviamente que o teste de Sepang é muito importante, mas o resultado que obtivermos, seja ele qual for, não vai nos desmoralizar. A prioridade é que Marc tenha uma moto para vencer", acrescentou.
Uma adição importante à Honda será a chegada de Joan Mir. O campeão de 2020 fechou acordo com a marca da asa dourada após a saída da Suzuki. A troca de informações será importante, segundo Puig.
"Joan já treinou conosco em Valência, mas aquela moto não deu no que esperávamos. Mir teve uma impressão mais ou menos aproximada do que é a Honda, e nos deu o seu ponto de vista ao compará-la com a Suzuki. Logicamente, quando um piloto vem de uma moto que venceu duas das últimas três corridas [em 2022], ele percebe a mudança", encerrou.
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