Marc Márquez reconhece esforço, mas diz que Honda "não luta pelo título" sem evoluir
Marc Márquez reconheceu o trabalho e esforços da Honda para 2023, mas também admitiu que, se não evoluírem, não poderão voltar a disputar títulos
Em 2022, a dependência da Honda em cima de Marc Márquez ficou escancarada. Mesmo tendo se afastado da MotoGP por mais de 100 dias, quando voltou, foi o único piloto capaz de tirar algo da RC213V — indo ao limite, obviamente. E é algo que não pode acontecer. O espanhol de Cervera deixou claro que, se a equipe japonesa não evoluir, estarão longe de voltar a disputar títulos.
"Você sempre quer mais e mais. Não posso dizer que estou desapontado porque a Honda está trabalhando, eles estão tentando e trouxeram uma nova moto. Mas precisamos de mais se quisermos lutar pelo Mundial. Com o que nós temos aqui, não vamos lutar", disse ele.
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"Em um dos problemas, estamos indo na direção certa, mas como esperado, melhoramos em uma área e perdemos em outra. É um equilíbrio, mas estamos mais ou menos com os mesmos problemas. Eles têm de entendê-lo para estarmos bem em fevereiro", encerrou.
Nos primeiros testes da classe rainha, que foram realizados nesta terça-feira (8) em Valência, Márquez ficou em 13º, 0s644 do líder Luca Marini. Joan Mir, seu futuro companheiro de equipe, terminou em 18º lugar, 0s882 distante.
Alberto Puig, chefe da equipe de fábrica, revelou que o clima não foi animador e também saiu decepcionado. O espanhol admitiu que esperavam um resultado melhor.
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