Martín fala sobre vínculo com Ducati e deixa futuro em aberto: "Mercado se move"

Jorge Martín era um dos candidatos a subir para a Ducati em 2022. Porém, com a temporada muito positiva e surpreendente de Enea Bastianini, o #89 não teve a chance na equipe de fábrica. Ainda assim, foi dono de cinco poles-positions na temporada passada.

Este ano será, portanto, seu terceiro com a Pramac. O próprio piloto de Madri já reconheceu que se fortaleceu com as dificuldades e, por isso, deixou seu futuro em aberto. Seu contrato com a marca de Borgo Panigale vai até o fim de 2024, mas há a possibilidade de rescindi-lo um ano antes.

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"No fim das contas, o mercado se move e quando há possibilidade todo mundo fala", declarou ele durante a apresentação da Pramac.

"Estamos abertos a tudo, para continuar com a Ducati, para ir para outra equipe… Temos de esperar, mas o principal objetivo é focar nesta temporada e tentar lutar por vitórias e pelo título, se possível. Será tempo de pensar no que fazer para o futuro", seguiu.

Ele lembrou novamente o campeonato de 2022 e admitiu que sentiu uma melhora no final do ano. Para Jorge, as experiências ruins somaram para seu aprendizado e desenvolvimento.

"Acho que me ajudou a amadurecer como piloto. Penso muito mais nas coisas e tento entender todos os passos que estamos dando. O ano passado foi um inferno, mas também você melhora graças às más experiências. Tenho uma boa equipe, será a primeira vez que estarei em uma equipe por mais de dois anos consecutivos e estou ansioso para começar", acrescentou.

"Em 2021 nunca consegui estar 100%. Em 2022, senti-me melhor no final da temporada, e me sinto muito mais preparado para este ano. Tenho a impressão de que temos tudo para lutar", encerrou Martín.