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Motociclismo

Mir perdoa Miller por strike e diz que passou corrida em Portugal "só sobrevivendo"

Joan Mir não levou para o coração a queda forte que sofreu em Portimão após pancada de Jack Miller. Para ele, pior foi o rendimento da Suzuki

26 abr 2022 - 13h52
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Joan Mir sofreu com a corrida de Portimão
Joan Mir sofreu com a corrida de Portimão
Foto: Suzuki / Grande Prêmio

Joan Mir esteve em boa posição para comemorar um pódio na etapa da MotoGP em Portugal, no último fim de semana. A chance do primeiro top-3 da temporada terminou, porém, numa queda feia, após um ataque desastrado e um toque causado por Jack Miller, que assumiu a culpa. Mir, porém, limpou a barra do australiano e se mostrou mais incomodado com os problemas de ritmo da Suzuki.

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De acordo com Mir, o erro de Miller é normal e fruto de um equívoco de corrida, sem ter sido planejado. Contanto que não volte a acontecer, vida que segue.

"O que aconteceu com Jack foi evidentemente frustrante, mas erros acontecem nas corridas e também já cometi erros semelhantes no passado. Foi um incidente de corrida, nada proposital", opinou.

"Eu freei forte, e ele travou a frente. Foi uma pena, mas também já fiz isso algumas vezes. Espero que ele aprenda com isso e que não aconteça novamente", falou.

Joan Mir caiu após toque de Jack Miller
Joan Mir caiu após toque de Jack Miller
Foto: Suzuki / Grande Prêmio

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O que mais preocupou Mir foi o problema do rendimento da parte dianteira da moto. Isso, sim, causou o maior incômodo do dia. Apesar de ter passado um tempo nas primeiras posições, acredita que não teria terminado a corrida de qualquer forma.

"Foi muito difícil forçar o ritmo nessa corrida, eu estava com dificuldades de atacar. Depois da minha boa largada, tentei simplesmente contar com a melhor posição possível. Aí, entrei em modo de defesa", disse.

"Desde a primeira ou segunda voltas da corrida, comecei a ver que algo não estava certo. Comecei a ter muito movimento na frente da moto e foi piorando cada vez mais. A frente estava realmente no limite", afirmou.

"É provavelmente uma consequência de não termos conseguido, como todo mundo, testar mais coisas nos treinos [por conta do clima]. Na corrida, o problema apareceu. Mas foi inesperado, porque fizemos o warm-up com os mesmos pneus macios. Esperávamos que com os médios, assim como no ano passado, tudo poderia caminhar mais ou menos bem", apontou.

"Não foi assim e não tive a opção de forçar o ritmo ao longo da corrida. Isso é o principal: eu estava lá sem conseguir levar vantagem em nenhuma posição em que me colocava, só sobrevivendo. Caí com dez voltas ainda pela frente, mas se não tivesse caído ali teria caído em outro momento, porque a frente do carro estava no limite", finalizou.

O campeonato da MotoGP continua já no próximo fim de semana, com o GP da Espanha.

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