MotoGP aumenta cronograma para 21 corridas e alcança maior calendário da história
O Mundial de Motovelocidade vai chegar a 21 etapas em 2022, o maior número da história. Com isso, a MotoGP vai finalmente estrear na Finlândia e Indonésia, grandes novidades do calendário
OS PILOTOS QUE METERAM BEDELHO ONDE NÃO FORAM CHAMADOS
A temporada 2022 da MotoGP já é histórica antes mesmo das motos aceleraram nas pistas ao redor do mundo. Pela primeira vez, 21 etapas serão disputadas, alcançando um recorde na história do Mundial de Motovelocidade. O calendário provisório, lançado em outubro do ano passado, conta com a introdução dos GPs da Indonésia e da Finlândia, e o GP de Portugal entrando como etapa fixa.
Desde 2020 as temporadas da MotoGP tiveram tamanho reduzido por causa da pandemia de Covid-19. Agora, porém, a organização considerou que era possível inchar o calendário, mas seguirá atenta ao desenrolar das infecções pelo novo coronavírus.
Em síntese, são três novidades: Indonésia, Finlândia e Portugal. Olhando de trás para frente, Portimão nem parece assim tão novo. Mas é que o traçado do Algarve só entrou na programação por conta das brechas resultantes da pandemia de Covid-19.
Calendário de 2022 é o maior da história da MotoGP (Foto: AFP)
O KymiRing, na Finlândia, vive aparecendo no calendário, mas a prova foi cancelada nos últimos anos. Pilotos de teste chegaram a provar a pista de Kausala, mas o novo coronavírus também barrou a volta do GP. A Indonésia tem uma situação um pouco diferente. Trata-se de um dos mercados mais importantes para a indústria das motos e um dos países onde o público é mais apaixonado pelo esporte. Assim, a inclusão de Mandalika no calendário é um desejo das fábricas.
Portugal, por outro lado, entrou no calendário e 2020 para completar o número mínimo de corridas e foi um sucesso com a vitória de Miguel Oliveira. No ano seguinte, acabou palco de duas etapas do Mundial de Motovelocidade, com direito a definição de título da Moto3.
Como acontece tradicionalmente, a abertura está prevista com o GP do Catar, em 6 de março. Na sequência, o Mundial segue para a Indonésia, para debutar no circuito de Mandalika. A prova agendada para 20 de março, porém, ainda depende da homologação da pista. O traçado, aliás, deve receber o Mundial de Superbike ainda neste ano, em disputa agendada para 20 e 21 de novembro,
Depois, a programação prevê o retorno para a Argentina, visitada pela última vez em 2019. Recentemente, por sinal, Termas de Río Hondo renovou o contrato para receber o campeonato até 2025. O GP das Américas completa a visita ao continente, mas a realização da prova ainda não é uma certeza. Afinal, na semana passada os pilotos criticaram severamente as condições do asfalto e asseguraram que não voltariam se o circuito não fosse recapeado ao menos no trecho entre as curvas 2 e 10.
Circuito de Portimão agora é presença cativa no Mundial (Foto: Yamaha)
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Em 24 de abril, o GP de Portugal abre a fase europeia da temporada. Espanha, França, Itália, Catalunha, Alemanha e Holanda vêm em sequência, com o GP da Finlândia agendado para 10 de julho. A prova no KymiRing foi cancelada nos últimos anos, mas o circuito tampouco conta com a homologação necessária.
Na sequência, o Mundial entra em férias, mas retoma as atividades em 7 de agosto, com o GP da Grã-Bretanha. Áustria, San Marino e Aragão vem logo depois, com a fase asiática começando em 25 de setembro, com o GP do Japão. Depois, a caravana viaja à Tailândia e tira uma semana de folga antes de Austrália e Malásia. A Comunidade Valenciana mais uma vez será palco no encerramento da temporada, agendado para 6 de novembro.
Apesar de longa, a programação traz uma ausência: o GP do Brasil. A prova tinha sido confirmada para 2022 ainda em outubro de 2019 e estava prevista para acontecer no Autódromo de Deodoro, no Rio de Janeiro. O circuito, que conseguiu um contrato até 2026 com a Dorna, promotora do Mundial, contudo, sequer existe.
Ainda não há nenhuma informação sobre possíveis alterações ou cancelamentos na temporada 2022 do Mundial de Motovelocidade. E algo der errado, a Dorna, organizadora dos eventos, está pronta para colocar um substituto no lugar. De algum jeito ou de outro, o ano será histórico para a categoria.
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