Novas equipes e 5 pilotos estreantes: MotoGP apresenta novidades no grid para 2022
A MotoGP chega a 2022 com diversas mudanças no grid, envolvendo equipes e pilotos novatos, promovidos de classes inferiores do Mundial de Motovelocidade e carregados de diferentes expectativas
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A temporada 2022 da MotoGP se avizinha, com início previsto para o dia 6 de março, no Catar. Antes disso, já em fevereiro, a categoria viaja para a Malásia, para a realização dos primeiros testes coletivos do ano. Neste campeonato, a principal categoria do Mundial de Motovelocidade chega com diversas mudanças no grid, equipes novas e cinco pilotos estreantes.
A primeira grande novidade é que Valentino Rossi segue no paddock da MotoGP. Depois de se aposentar das pistas no fim do ano passado, o veterano italiano agora será apenas dirigente no Mundial de Motovelocidade e sua equipe, a VR46, estreia na classe rainha em 2022.
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Darryn Binder vai fazer sua estreia na MotoGP em 2022 (Foto: RNF Yamaha)
Para a primeira composição do time, dois pilotos italianos. Luca Marini segue na categoria para um segundo ano, agora com a companhia do estreante Marco Bezzecchi, promovido após o terceiro lugar na Moto2 em 2021. No Mundial, Marco já conquistou 6 vitórias e 24 pódios, mas ainda não foi campeão em nenhuma classe.
Outra nova equipe — ou seminova, se preferir — é a RNF. O time é oriundo da SRT, que contava com a apoio da petrolífera malaia Petronas. O patrocício, porém, foi encerrado no fim da temporada passada, forçando a um novo nome, apesar de ainda estar sob comando de Razlan Razali e contar com apoio da Yamaha.
O time satélite vai contar com o veterano Andrea Dovizioso, mas a grande novidade é o jovem Darryn Binder — irmão de Brad Binder, da KTM —, que saltou direto da Moto3 para a MotoGP, em um movimento raro e que muitos consideraram precoce. Na categoria inferior do Mundial, o sul-africano venceu apenas uma vez e nunca esteve sequer perto da briga pelo título, além de ter se envolvido em muitos acidentes.
O terceiro novato do grid de 2022 também é italiano. Fabio Di Giannantonio foi o sétimo colocado na Moto2 no ano passado, com direito a uma vitória em Jerez, e acabou promovido pela Gresini para correr na MotoGP. Com 23 anos, chega em uma fase de transição do time, que deixou a parceira com a Aprilia e agora vai correr com motos da Ducati.
Raúl Fernández e Remy Gardner foram companheiros na Moto2 e seguem juntos na MotoGP, correndo pela Tech3 (Foto: Divulgação/MotoGP)
Por fim, a Tech3 decidiu mudar tudo de uma vez e pegou dois novatos para o grid de 2022 da MotoGP. Depois de frustrantes resultados no ano passado, o time francês apoiado pela KTM optou por subir os dois pilotos que brigaram pelo título da Moto2 na temporada anterior: o campeão Remy Gardner e o vice Raúl Fernández.
A curiosidade é que ambos já eram companheiros na classe intermediária do Mundial e repetem a dobradinha em 2022 após intensa batalha nas pistas no ano passado. Apesar de ter conseguido mais vitórias, o espanhol não conseguiu superar a consistência do australiano e ficou atrás. Mesmo assim, é considerado a joia da KTM a ser lapidada para os próximos anos.
De resto, a MotoGP segue com a mesma formação de pilotos e equipes que encerrou a temporada 2021, vencida por Fabio Quartararo, da Yamaha. Após dois anos de calmaria devido à Covid-19, o congelamento de motores acabou, as equipes se movimentaram mais nos bastidores e as novidades estão rondando o Mundial de Motovelocidade. Resta ver se os pilotos correspondem dentro das pistas.
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