Presidente da FIM "espalha notícia" e diz que VR46 vai trocar Ducati por Yamaha em 2024
Jorge Viegas afirmou que, ainda que nada esteja oficializado, já está espalhando a notícia de que a equipe de Valentino Rossi contará com as YZR-M1 na temporada 2023 da MotoGP
Recém-reeleito presidente da FIM (Federação Internacional de Motociclismo) por mais quatro anos, Jorge Viegas se antecipou e afirmou que a VR46 vai trocar a Ducati pela Yamaha na temporada 2023 da MotoGP. O mandatário reconheceu que não se trata de uma informação oficial, mas assumiu que está "espalhando a notícia".
Na próxima temporada, a marca dos três diapasões terá apenas duas motos no grid, já que perdeu a equipe satélite com a mudança da RNF para a Aprilia. Assim, as únicas YZR-M1 do grid serão as de Fabio Quartararo e Franco Morbidelli.
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Já há muito tempo, porém, é especulada uma mudança da VR46 para a Yamaha, especialmente por causa da ligação de Valentino Rossi com a equipe. O #46 conquistou quatro dos sete títulos na classe rainha do Mundial de Motovelocidade com a marca.
Diretor da Yamaha, Lin Jarvis não esconde o interesse em voltar a ter quatro motos no grid em 2024, mas acredita que é cedo para trabalhar em detalhes.
"É muito cedo para falar em detalhes", disse Jarvis. "A Yamaha gostaria de ter uma equipe satélite na MotoGP o mais cedo possível. Posso confirmar isso. Queremos voltar a ter quatro motos no grid logo", completou.
Durante a Assembleia geral da FIM em Rimini, na Itália, Viegas se antecipou e afirmou que a VR46 vai trocar a Ducati pela marca dos diapasões em 2024.
"Não gosto particularmente desta situação, mas acho que isso acontecerá somente em 2023", disse Viegas em entrevista à emissora italiana RAI. "Em 2024, a equipe de Valentino mudará de Ducati para Yamaha. Isso é apenas uma ideia até aqui, nada está confirmado, mas estou espalhando a notícia", seguiu.
"Em dois anos, teremos seis Ducati e quatro Yamaha", avisou.
Em 2022, Luca Marini guiou a versão mais atual da Desmosedici, enquanto Marco Bezzecchi teve a moto do ano passado. Para 2022, porém, isso muda e os dois pilotos terão a moto deste ano, o que significa que o #10 segue com o mesmo protótipo, enquanto o 'Novato do Ano' avança um passo em termos de equipamento.
A Yamaha, por outro lado, não costuma dar às equipes clientes o mesmo tipo de tratamento da Ducati, mas abriu uma exceção para a RNF nos últimos dois anos: primeiro com Valentino Rossi e, depois, com Andrea Dovizioso/Cal Crutchlow. Franco Morbidelli, mesmo após o vice-campeonato de 2020, ficou com a moto defasada na escuderia satélite.
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