Retrospectiva 2022: Bastianini brilha na Gresini e tem papel de destaque na MotoGP
Com uma Desmosedici do ano passado, italiano foi um dos destaques da temporada 2022 e ainda garantiu o salto para a equipe de fábrica da Ducati para formar dupla com Francesco Bagnaia em 2023
Enea Bastianini foi um dos nomes da temporada da MotoGP. Correndo pela satélite Gresini, o italiano foi o segundo piloto que mais venceu em 2022, atrás apenas de Francesco Bagnaia, e ainda derrotou Jorge Martín na briga pelo posto de titular da Ducati no próximo ano.
Depois de uma boa temporada de estreia com a fraca Avintia, quando somou dois pódios, Bastianini se juntou à Gresini, uma equipe satélite Ducati, mas que não é a primeira na ordem interna da casa de Bolonha. Este posto cabe à Pramac, que recebe, inclusive, as motos do ano.
▶️ Inscreva-se nos dois canais do GRANDE PRÊMIO no YouTube: GP | GP2
Mas mesmo em uma fase de reconstrução, agora sem Fausto, vítima da Covid-19, a Gresini soube ser uma equipe de primeira linha. Sob o comando de Nadia Padovani, viúva do fundador do time, a esquadra deu a Bastianini todas as condições para desfilar o enorme talento que tem. E ele não economizou.
Na abertura da temporada, no Catar, Bastianini aproveitou a afiada GP21 para conquistar a primeira vitória da carreira, diante de Brad Binder e Pol Espargaró. O pódio incomum produziu uma das mais belas imagens da temporada, com Nadia nos braços de Enea em um resultado dedicado a Fausto, mas foi apenas o primeiro dia grandioso da equipe.
As duas corridas seguintes não foram lá tão boas. 'Bestia' foi apenas 11º e décimo na Indonésia e na Argentina, mas, no GP das Américas, a estrela do italiano voltou a brilhar. Com um bote certeiro para cima de Jack Miller, Enea chegou a segunda vitória do ano.
Na sequência, a irregularidade voltou a aparecer. Um abandono em Portugal e um oitavo lugar na Espanha se seguiram, mas o topo do pódio voltou a ser de Bastianini na França, depois de um duelo de paciência contra Bagnaia.
As pretensões de título sentiram o impacto com os abandonos de Itália e Catalunha. Antes das férias, Enea ainda conseguiu ser décimo na Alemanha e 11º na Holanda. Passada a pausa para o descanso, o #23 voltou mais consistente.
Com um quarto lugar em Silverstone, Enea se viu na quarta colocação do Mundial, a 62 pontos do líder Fabio Quartararo. Mas um abandono na Áustria o afastou ainda mais, aumentando a diferença para 82.
Bastianini reagiu com um segundo lugar no GP de San Marino e da Riviera de Rimini, onde foi contido por Bagnaia. Na corrida seguinte, em Aragão, o jogo virou: 'Bestia' bateu o piloto da fábrica na volta final do MotorLand para assegurar o quarto triunfo do ano.
No Japão, um apagado nono lugar foi seguido pela sexta posição na Tailândia e a quinta na Austrália. O retorno ao pódio aconteceu apenas na Malásia, com um segundo lugar, logo atrás de Bagnaia, a quem pressionou apesar do match-point do adversário na disputa com Fabio Quartararo pelo título da MotoGP.
Assim, Enea foi para a última corrida do ano com um ponto a menos do que Aleix Espargaró na classificação do Mundial de Pilotos e consolidou o terceiro posto na tabela com um oitavo lugar na Comunidade Valenciana, aproveitando o abandono do catalão.
Bastianini saltou dos 102 pontos na temporada de estreia para 219 em 2022 e avançou de 11º para terceiro no campeonato. Além disso, o italiano garantiu o salto para a equipe de fábrica e vai vestir o vermelho Ducati em 2023.
Os confrontos com Bagnaia ao longo de 2022 receberam muito destaque — também pelos rumores de eventuais ordens de equipe por parte da Ducati — o que só aumenta a expectativa para a próxima temporada. Enea brilhou neste ano. E construiu uma enorme expectativa em torno de si mesmo para o próximo campeonato.
Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.
-1iykhmi6czmna.jpg)
-qhqm7c9tdmif.jpeg)
-1jydslk8pxi06.png)
