Roberts aproveita bandeira vermelha, domina Moto2 e vence em Portugal. Vietti é 2º

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Num grid de 30 motos, apenas 16 viram a bandeirada. A corrida da Moto2 em Portugal, quinta etapa da temporada, foi assustadora e caótica, marcada por muitas quedas. Depois da bandeira vermelha pelo acidente múltiplo envolvendo oito pilotos, a prova foi reiniciada com Jake Dixon na ponta e outros 17 competidores. Só que o britânico também caiu e abandonou. Assim, quem conseguiu se manter na ponta foi Joe Roberts, marcando sua primeira vitória na temporada.

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Líder do campeonato, Celestino Vietti foi escalando o pelotão para cruzar a linha de chegada em segundo lugar. Jorge Navarro, que foi ultrapassado no final da prova, fechou o top-3.

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Roberts venceu em Portugal (Foto: Reprodução/Instagram)

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Marcel Schrötter e Manuel González ficaram na quarta e quinta posições, recpectivamente. Fermín Aldeguer, Jeremy Alcoba, Bo Bedsneyder, Barry Baltus e Gabriel Rodrigo fecharam as dez primeiras colocações nesta tarde.

Em relação aos pilotos que se envolveram no acidente, a organização da corrida informou que Simone Corsi e Arón Canet foram levados ao centro-médico para realização de exames.

A Moto2 volta às pistas na semana que vem para o GP da Espanha, em Jerez de la Frontera. O GRANDE PRÊMIO acompanha todas as atividades da sexta etapa do Mundial de Motovelocidade 2022.

Saiba como foi o GP de Portugal de Moto2:

Depois de dois dias de chuva, o domingo foi de pista seca, mas o céu tinha muitas nuvens carregadas. Antes da largada, a temperatura estava na casa dos 17°C, com o asfalto chegando a 22°C. A umidade relativa do ar estava em 75%, com o vento soprando a 16 km/h.

Com pouca experiência em pista seca no fim de semana, os pilotos não inventaram na escolha de pneus: todo mundo calçou o dianteiro 3, mais duro, e o traseiro 7, mais macio.

Na largada, Cameron Beaubier saiu muito bem e tomou a ponta logo de cara, com Tony Arbolino passando Arón Canet para ser segundo. O espanhol da Pons deu o troco no italiano pouco depois, mas o #14 devolveu a posição por dentro alguns metros adiante.

A briga pelo segundo lugar segui quente, com Canet de novo tomando a posição de Arbolino. Mesmo assim, Beaubier não conseguiu abrir uma vantagem muito destacada e, na abertura da segunda volta, perdeu a liderança para Arón pela primeira vez. Somkiat Chantra, que tinha uma volta longa para cumprir, apareceu em terceiro, diante de Tony.

Ainda na terceira volta da corrida, as primeiras bandeiras de chuva começaram a ser exibidas para alertar os pilotos da mudança nas condições do asfalto. Canet seguia na ponta, mas sem conseguir escapar de Beaubier, o segundo colocado. Arbolino era o terceiro, depois de Chantra cumprir a punição e cair para oitavo.

Também no começo da corrida, Marcos Ramírez caiu na curva 13 a abandonou a corrida. O piloto da Forward MV Agusta, contudo, escapou de lesões maiores.

Na ponta, Canet seguia firme na liderança, mas sob a pressão de Beaubier, que mantinha a diferença em 0s2. Ai Ogura agora vinha em terceiro, diante de Arbolino, Augusto Fernández, Chantra, Jake Dixon, Joe Roberts, Albert Arenas e Sam Lowes.

Se Cameron não atacava, o mesmo não se podia dizer de Fernández, que foi para cima de Arbolino para tomar a quarta colocação. O espanhol tinha mais de 1s de atraso para Ogura, que vinha colado em Beaubier para pressionar pelo segundo posto.

Na volta 9, um acidente feio na curva 2 envolvendo todo o primeiro pelotão motivou a bandeira vermelha em Portimão. Arón Canet, Cameron Beaubier, Ai Ogura caíram assim que entraram na curva, todos com high-sides isolados. O pelotão que vinha atrás foi repetindo a cena, com tombos também de Arbolino, Fernández, Chantra, Sam Lowes e Albert Arenas.

Pelas imagens, foi possível ver que Ogura passou perto de ser atropelado, mas conseguiu pular e viu a moto de Lowes passar por baixo dele. A moto de Canet, porém, pegou fogo.

A prova, então, foi paralisada, mas todos os competidores estavam conscientes. A direção de prova logo anunciou que a disputa seria retomada para a disputa de sete voltas. Pouco depois, foi anunciado, também, que nenhum dos envolvidos no acidente poderiam voltar à corrida, que teria o grid baseado nas posições da volta anterior.

Assim, Jake Dixon sairia na pole, com Joe Roberts em segundo, diante de Celestino Vietti, Jorge Navarro, Fermín Aldeguer, Jeremy Alcoba, Manuel González, Marcel Schrötter, Bo Bendsneyder e Barry Baltus.

Em meio ao tumulto, as equipes cujos pilotos foram impedidos de relargar, ficaram lendo regulamento, mas a decisão não mudou.

No grid, os pneus slicks voltaram para a pista, já que as condições não tinha mudado muito mais. Na relargada, Dixon ficou com a ponta, diante de Roberts e Aldeguer. Ainda no início, contudo, Jake caiu e abandonou a disputa.

Roberts, então, assumiu o comando, já com 1s6 de margem para Aldeguer, que foi superado por Schrötter pouco depois. Navarro vinha na sequência, seguido por Vietti.

Com quatro voltas para o fim, Niccolò Antonelli caiu e abandonou a disputa em Portugal.

Na sequência, Vietti passou Schrötter e assumiu o terceiro posto, 0s2 atrás de Navarro, que já tinha mais de 4s de atraso para Roberts, que vinha intocável na disputa.

No giro seguinte, Vietti aproveitou uma bobeada de Navarro e assumiu o segundo posto, aproveitando ainda mais a oportunidade de somar pontos importantes na classificação do campeonato.

Moto2, GP de Portugal, Corrida:

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