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Clubes da Série B querem rever cotas de TV com CBF e Globo

21 ago 2014 - 18h39
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<p>Presidente do Santa Cruz, Antônio Luiz Neto, foi um dos dirigentes a participar do encontro</p>
Presidente do Santa Cruz, Antônio Luiz Neto, foi um dos dirigentes a participar do encontro
Foto: Eduardo Amorim / Brisa Comunicação e Arte - Especial para o Terra

Representantes de oito clubes da Série B se reuniram nesta quinta-feira, no Recife, para discutir a situação financeira e traçar uma estratégia para uma negociação com a CBF e a detentora dos direitos de televisionamento do Brasileiro, a Rede Globo. Também nesta quinta-feira, jogadores do Icasa disseram que podem não entrar em campo contra o Vasco, que é justamente um dos alvos dos questionamentos dos dirigentes.

Atualmente, 19 clubes da segunda divisão recebem R$ 3 milhões e apenas o Vasco da Gama, por ter contrato de quatro anos, tem direito a R$ 70 milhões. A diferença brutal chegou a ser questionada por um grupo de torcedores do Náutico quando os dois clubes se enfrentaram recentemente, na Arena Pernambuco.

"A reunião foi fruto de uma conversa que tivemos na última reunião na CBF, a cerca de 20 dias, e naquela reunião estiveram os clubes das Séries A e B reunidos com a televisão e a entidade", explicou o presidente do Santa Cruz, Antônio Luiz Neto, adiantando que os dirigentes querem voltar a se reunir com presença da Confederação no próximo dia 27.

A realização de um novo encontro teria sido sugestão dada pelo presidenteo José Maria Marin e pelo candidato Marco Polo Del Nero, aos dirigentes dos clubes da Série B, já que não está havendo entendimento e o abismo de valores tem incomodado inclusive dirigentes de clubes expressivos no futebol brasileiro. Além do Santa Cruz e do Náutico, clube que abrigou a reunião, também estiveram no Recife dirigentes do América/RN, Ceará, Paraná, Ponte Preta, Portuguesa e Vila Nova.

As cotas não foram o único tema, já que também entraram na pauta dos dirigentes a lei de responsabilidade fiscal e o novo calendário do futebol brasileiro. "O Santa Cruz vê com preocupação a readaptação do futebol brasileiro a esse novo tipo de calendário e as consequências que podem ser causadas aos clubes", deixou claro Antônio Luiz Neto.

Rodrigo Caetano explica negociação com Maxi Rodriguez:
Fonte: Brisa Comunicação e Arte - Especial para o Terra Brisa Comunicação e Arte - Especial para o Terra
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