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Neymar, Lucas, volantes e laterais se destacam; veja análise dos campeões

13 fev 2011 - 02h21
(atualizado às 10h02)
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Fábio de Mello Castanho
Direto de Arequipa (Peru)

O título do Brasil no Sul-Americano Sub-20 conquistado após vitória por 6 a 0 sobre o Uruguai coroou o trabalho de um grupo coeso, mas seis jogadores deixam o torneio peruano fortalecidos por atuações regulares, seguras, que os colocam com chances de disputarem a Olimpíada de Londres de 2012.

Os laterais Alex Sandro e Danilo, os volantes Casemiro e Fernando, o meio-campista Lucas e o atacante Neymar agradaram muito o técnico Ney Franco e viraram símbolos da campanha vitoriosa. O goleiro Gabriel, com um hexagonal final elogiado, vem em um degrau abaixo.

Veja a análise individual de cada jogador

Gabriel: em uma primeira fase que não foi muito exigido, recebeu leves críticas por demonstrar certo nervosismo. Melhorou no hexagonal final e foi o melhor jogador da vitória sobre o Equador, que praticamente garantiu a vaga olímpica ao Brasil.

Danilo: Com atuações regulares, mostrou competência defensiva e boa presença ofensiva. Fechou a participação com um golaço na final contra o Uruguai.

Juan: Zagueiro mais seguro do Brasil na competição, ficou marcado por uma expulsão desnecessária contra a Argentina e recebeu puxão de orelha de Ney Franco. Na partida contra o Paraguai, na primeira rodada, cometeu o mesmo erro, não visto pelo árbitro.

Bruno Uvini: Até a contusão contra a Argentina, alternou bons momentos com instantes de insegurança. Falhou no gol boliviano em empate da primeira fase e aumentava de produção quando teve de voltar ao Brasil para operação.

Alex Sandro: Elogiado por Ney Franco, se destacou principalmente por sua qualidade quando apareceu no ataque. Não comprometeu na defesa com bom posicionamento.

Casemiro: Marcou três gols de cabeça, mostrou qualidade na marcação como campeão de roubadas de bola e foi destaque na maioria das partidas. Teve atuações irregulares contra Argentina e Chile.

Fernando: Ganhou a posição e foi um cão de guarda na frente da defesa. Depois da vitória sobre o Equador na primeira fase, ouviu de Ney Franco o maior elogio: "deu uma aula de futebol".

Lucas: Deu show na final com três golaços. Nos demais jogos, manteve a regularidade e comandou a ligação meio-campo e ataque. Em alguns momentos prendeu demais a bola, mas sai fortalecido e rivalizando com Neymar como maior estrela do torneio.

Oscar: Perdeu a posição de titular no começo, ganhou de volta no hexagonal final e teve como melhor momento o passe de calcanhar para o gol da vitória contra o Equador na primeira fase.

Neymar: Artilheiro do torneio com nove gols, teve atuações de gala contra Paraguai e Chile, jogou bem na final e comprovou a expectativa com um futebol alegre, driblador, e às vezes caçado.

Willian José: Ganhou a vaga no ataque, marcou três gols e fez bem o papel de pivô. Marcou um golaço contra a Argentina e mostrou boa presença de área.

Alexsander: Foi bem na única partida que jogou, contra o Equador na primeira fase.

Galhardo: Utilizado com frequência por Ney Franco, mostrou segurança quando entrou.

Saimon: Expulso na final, teve atuações regulares depois que substituiu o contundido Bruno Uvini.

Romário: Recebeu dois cartões amarelos na fase final e ficou um pouco abaixo de seus companheiro de zaga.

Zé Eduardo: Expulso no primeiro jogo, perdeu a posição e foi ofuscado por Fernando e Casemiro.

Alan Patrick e Gabriel Silva: Jogaram muito pouco.

Henrique: Começou como titular, mas perdeu espaço apesar de ter feito dois gols e demonstrado vontade quando entrou.

Diego Maurício: Foi utilizado com frequência por Ney Franco. Elogiado por sua movimentação e vontade, mostrou um pouco de intranquilidade nas conclusões.

Fonte: Terra
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