Dirigente nigeriano se diz "chocado" com protesto dos jogadores
A divergência entre jogadores e Federação Nigeriana de Futebol ainda causa mal-estar no futebol do país africano. Nesta sexta-feira, um dia depois de os atletas protestarem e se recusarem a viajar ao Brasil, o secretário geral da entidade, Musa Amadu, se mostrou inconformado e disse não entender a atitude tomada pelos jogadores.
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"Estamos chocados, como todo nigeriano, pela atitude dos jogadores. É incompreensível, porque eu e o presidente da NFF (Nigeria Football Federation) nos reunimos com a comissão técnica da seleção - incluindo o treinador Stephen Keshi - para explicar porque tivemos que baixar o bônus como resultado de nossas limitações financeiras", disse.
A polêmica aconteceu no momento em que a delegação nigeriana deveria embarcar para o Brasil para a disputa da Copa das Confederações. Revoltados com a diminuição das premiações prometidas pela federação pelos resultados nas Eliminatórias à Copa do Mundo, os jogadores se recusaram a viajar. A imprensa local informou que eles nem sequer saíram do hotel onde estavam hospedados, em Windhoek, na Namíbia.
O voo foi perdido, e a Nigéria correu o risco de não participar do torneio que se inicia neste fim de semana. Horas depois, no entanto, o secretário geral de Fifa, Jérôme Valcke, confirmou a viagem para sábado e garantiu que os africanos disputarão a competição.
"Estamos muito gratos ao ministro (do esporte) por sua intervenção no problema, o que significa que o time agora pode viajar ao Brasil no sábado e chegar em Belo Horizonte antes do primeiro jogo", afirmou Amadu.
A estrei da Nigéria na Copa das Confederações acontece na segunda, às 16h (de Brasília) diante do Taiti, no Mineirão. Até aqui, pouco menos de 15 mil ingressos foram vendidos para a partida, válida pelo Grupo B.