OPINIÃO: Bruninho e liderança, duas palavras que andam juntas
Levantador da Seleção Brasileira irá para a sua quinta edição de Jogos Olímpicos
A importância de Bruninho para o vôlei brasileiro vai além de suas três medalhas olímpicas. O capitão da Seleção Brasileira e aniversariante do dia é peça fundamental na gestão de um elenco tão jovem. Neste período de transição, o jogador se adaptou e entendeu que sua função pode ser mais do que deixar os companheiros de time em condições de virar os ataques.
Com 38 anos completados nesta terça-feira (2), o "Capita" - como também ficou conhecido - possui uma importância enorme nos bastidores da Seleção Brasileira. Hoje já um veterano, Bruninho auxilia na condução de um elenco bastante jovem que defende as cores do Brasil. O levantador é, ao lado de Lucão, o mais experiente de todos os inscritos nas Olimpíadas de Paris.
Apesar do desempenho abaixo do Brasil na Liga das Nações de 2024, o papel de Bruninho como um líder se evidenciou. O jogador sofreu um estiramento na panturrilha e ficou de fora de uma série de partidas na competição. Ainda assim, permaneceu com o grupo e só voltou nos dois últimos jogos.
O grande compromisso da Seleção Brasileira de Vôlei Masculino em 2024 são os Jogos Olímpicos de Paris. Para este ano, entretanto, Bruninho chegará com uma perspectiva diferente. O jogador vai para sua quarta Olimpíada com a pressão de liderar o núcleo jovem após uma campanha decepcionante em Tóquio. O Brasil terminou a competição sem subir ao pódio pela primeira vez desde Sidney, em 2000.
Ao que tudo indica, Paris será a última edição de Jogos Olímpicos de Bruninho. O Capita tem a oportunidade de igualar Serginho, como o maior vencedor da história do vôlei olímpico brasileiro, com quatro medalhas. Além disso, seria a coroação de um dos maiores atletas da história do Brasil.