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Abel Ferreira comenta sobre derrota para o Novorizontino e fim de contrato com o Palmeiras: 'Meu último ano no Brasil'

O Verdão chegou a abrir o placar, mas levou a virada do Novorizontino no segundo tempo

26 jan 2025 - 00h31
(atualizado às 00h52)
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Neste sábado (25), o Palmeiras recebeu o Novorizontino na Arena Barueri pela 4ª rodada do Campeonato Paulista e, de virada, foi derrotado por 2 a 1. O técnico Abel Ferreira comentou na coletiva sobre as falhas do time na segunda etapa da partida e evidenciou a queda de rendimento, além de sair em defesa de Barros e reforçar a chegada do fim do seu contrato no clube.

"Fizemos apenas um gol, mas poderíamos ter feito mais um para ir ao intervalo com tranquilidade. Depois do pênalti, falhamos muito nos passes", declarou o treinador. "Atribuo muito a queda física, mas a segunda parte não é o que esperamos. Não criamos chances nenhuma. Foi o oposto de uma primeira parte muito boa e uma segunda ruim", concluiu Abel Ferreira.

O treinador deixou evidente sua estratégia de rodar o elenco desde a primeira disputa do Paulistão, contra a Portuguesa. Abel observa o time divido em dois elencos, um com a estrela da temporada Estevão e um sem, a ideia priorizar que todos os jogadores terem as mesmas oportunidades no início do ano de 2025.

"Não, eu sou o treinador e eu é quem escolho", destacou o técnico sobre a falta de Estevão como relacionado no jogo. "Acredito também que os dois times tem tido oportunidades de jogar, e depois cabe a mim escolher os jogadores que acho mais indicados para as disputas"

No final da partida, a torcida puxou coro contra a diretoria do clube, o protesto era de "vergonha" com a gestão, intitulando Barros como o diretor mais "burro" do Brasil. Abel saiu em defesa de Anderson Barros, após as críticas.

"Cada vez que fazem isso, assobiam nosso emblema. Estamos a falar diretamente do Barros, 11 títulos. Quase 400 milhões de euros em vendas, o Palmeiras estava quando eu cheguei, em dívidas, uma lástima. Não podíamos comprar jogadores. Não dava para pagar a toda gente. Presidente, jogadores, treinador, e o Barros, todos juntos, somos das equipes mais prestigiadas internacionalmente e nacionalmente. Por isso é tão difícil negociar com o Palmeiras", opinou o técnico. "Vou para meu último ano no Brasil e em todos os anos tivemos momentos bons e ruins.", completou.

Antes da partida, Leila Pereira, presidente do clube, deixou clara a vontade de renovar com Abel Ferreira, mas que as negociações ainda não começaram.

O treinador aproveitou da coletiva para acrescentar a necessidade de contratar um zagueiro para o time após a saída de Vitor Reis.

O Palmeiras entra em campo novamente na terça-feira contra o Red Bull Bragantino às 19h30 (de Brasília) no Allianz Parque.

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